Brasil tenta conter pressão de europeus por texto mais duro contra Rússia no G20
A versão final da declaração da cúpula já circula entre os diplomatas dos países do encontro
O Brasil opera para conter a pressão de países europeus para que a declaração final do G20 seja mais assertiva contra a Rússia em razão dos recentes ataques contra a Ucrânia.
A versão final da declaração da cúpula já circula entre os diplomatas dos países do encontro, e o Brasil trabalha para que o documento não seja aberto para mais alterações.
No entanto, países da União Europeia consideram ser preciso endurecer contra a Rússia.
O motivo é um ataque feito pelos russos no domingo (17) contra a Ucrânia, a maior ofensiva em meses, que matou pelo menos sete pessoas.
A Rússia, porém, que integra o G20, apoia o Brasil e defende que a versão final do texto seja mantida. O documento atual preserva o país de críticas mais duras pela invasão da Ucrânia.
A declaração final só se torna pública se todos os países concordarem com ele.
Uma crítica mais severa à Rússia deve permear os debates na cúpula nesta segunda.
A versão final está prevista para ser divulgada nesta terça-feira (19), segundo e último dia do G20.