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    Caio Junqueira

    Formado em Direito e Jornalismo, cobre política há 20 anos, 10 deles em Brasília cobrindo os 3 Poderes. Passou por Folha, Valor, Estadão e Crusoé

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    Fávaro à CNN: Congresso deve agilizar Orçamento e não criticar governo

    Ministro se referia a nota da Frente Parlamentar da Agropecuária criticando o governo Lula pela decisão de suspender o crédito do Plano Safra

    O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse à CNN na tarde desta sexta-feira (21) que a Frente Parlamentar da Agropecuária deveria trabalhar para agilizar a votação do Orçamento e não criticar o governo pela suspensão do crédito do Plano Safra.

    “Isso já acontece no governo passado e não vi a frente parlamentar (da agropecuária) fazer nota como a que fizeram hoje. A frente devia trabalhar a agilidade da votação do Orçamento. Quem não fez o papel foi a frente de não cobrar o Congresso para votar o Orçamento”, disse.

    Ele se referia a nota da Frente Parlamentar da Agropecuária criticando o governo Lula pela decisão de suspender o crédito do Plano Safra.

    No texto, a FPA diz que a suspensão “resulta do aumento da taxa Selic de 10,50% em julho de 2024 para 13,25% em janeiro de 2025, impulsionado pela falta de responsabilidade fiscal do governo e pela desvalorização da moeda”.

    “Culpar o Congresso Nacional pela própria incapacidade de gestão dos gastos públicos não resolverá o problema. A má gestão impacta no aumento dos juros e impede a implementação total dos recursos necessários”, diz a frente.

    Fávaro contestou e disse que a responsabilidade é do Congresso. “O problema não é o governo. Estamos a dois meses de 2025 sem o Congresso votar o Orçamento. O Congresso tem o tempo dele e é legitimo, mas tem uma lei que diz que o Congresso precisa aprovar o Orçamento até o final de cada ano e isso não foi feito”, disse.

    A Confederação Nacional da Agricultura também criticou a decisão.

    Após as notas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a edição de uma Medida Provisória abrindo crédito de R$ 4 bilhões para o Plano.

    “É determinação do presidente Lula que não tenha contingenciamento para custeio de safra. Tanto que na negociação para o Plano Safra deste ano que é recorde com mais de R$ 3 bilhões foi determinação do presidente Lula que o valor fosse alto porque ele entende a importância do agro para a economia brasileira”, afirmou.

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