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    Caio Coppolla

    Comentarista da CNN. Formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), é especialista em comunicação digital, colunista, consultor e palestrante

    Coppolla: Denúncia da PGR é uma tragédia muito bem ensaiada

    "Acontece que existe uma confusão tremenda do que seria atacar o sistema de votação e criticá-lo"

    A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma tragédia muito bem ensaiada e já era prevista, opinou Caio Coppolla no programa O Grande Debate desta terça-feira (18).

    “Falando do futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro, eu acredito que está tudo dentro do que estava previsto. Era evidente que haveria uma denúncia e que ela teria um teor similar ao relatório da Polícia Federal, de 900 páginas. Isso é uma tragédia muito bem ensaiada”, disse Coppolla.

    Bolsonaro foi denunciado nesta terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela PGR. Foram-lhe atribuídos os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

    “O segundo ponto a ser observado é que o fio condutor de toda a narrativa de golpe seria uma espécie de ataque ao sistema eletrônico de votação. Que, segundo as informações que eu tive acesso, começa em 2021. Acontece que existe uma confusão tremenda do que seria atacar o sistema de votação e criticá-lo”, adicionou.

    Para Coppolla, o país “é uma democracia e esse ainda é um direito, especialmente considerando que o registro impresso do voto eletrônico é uma pauta do ex-presidente Bolsonaro de quando ele ainda era parlamentar”.

    “Eu não consigo imaginar uma pacificação social do Brasil sem o registro impresso do voto eletrônico, sem a anistia para agora esses mais 34 denunciados, mas para o 8 de Janeiro, e o retorno da elegibilidade do ex-presidente da República”, finalizou.

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