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    Boris Feldman
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    Boris Feldman

    Jornalista especializado em automóveis desde 1966, produtor e apresentador do programa Autopapo

    Quando trocar o amortecedor do carro? Tudo que você precisa saber

    Boris Feldman desmente mito dos 40 mil km para substituição de amortecedores, velas e catalisador, e orienta sobre manutenção adequada do veículo

    O especialista em automóveis Boris Feldman fez um alerta importante para os proprietários de veículos sobre a troca desnecessária de peças automotivas. Segundo ele, existe um mito no setor que sugere a substituição de componentes cruciais aos 40 mil quilômetros rodados, independentemente de sua real condição.

    Feldman explicou que essa prática, conhecida como “empurroterapia”, teve origem em uma campanha publicitária da Cofap, fabricante de amortecedores, que popularizou a ideia de que estes componentes deveriam ser trocados após 40 mil quilômetros de uso. “Mentira”, afirma o especialista, ressaltando que a durabilidade dos amortecedores pode variar significativamente dependendo das condições de uso e manutenção do veículo.

    Manutenção baseada em condições reais

    O jornalista automotivo enfatiza que a verificação dos amortecedores deve ser realizada a cada 10 mil quilômetros, e a substituição só deve ocorrer quando realmente necessário. “Se ele tiver em condições, continua, se não, troca”, orienta Feldman.

    A mesma lógica se aplica a outras peças, como cabos de vela e catalisadores. Feldman desmente a necessidade de trocar cabos de vela aos 40 mil quilômetros e afirma que essa substituição só deve ser feita quando apresentarem defeito. Quanto aos catalisadores, ele salienta que os modelos atuais são projetados para durar até 160 mil quilômetros, muito além dos 80 mil anteriormente estimados.

    Alerta contra práticas abusivas

    Boris Feldman alerta os consumidores para ficarem atentos às tentativas de venda desnecessária de serviços e peças. Ele critica a prática de algumas oficinas que insistem na troca de componentes baseando-se apenas na quilometragem, sem considerar o estado real das peças.

    “Dá pra engolir uma empurroterapia dessas?”, questiona o especialista, que incentiva os proprietários de veículos a buscarem orientação técnica confiável e a realizarem manutenções baseadas nas reais condições do automóvel, não em mitos ou campanhas publicitárias antigas.

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    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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