Gasolina aditivada vale a pena? Boris Feldman responde
Especialista explica benefícios do composto e sugere alternativa para garantir qualidade do combustível sem pagar mais caro
A escolha do combustível certo para o seu veículo pode fazer uma grande diferença no desempenho e na economia. O especialista Boris Feldman esclarece dúvidas sobre a gasolina aditivada e revela uma estratégia inteligente para os motoristas.
Segundo Feldman, a gasolina aditivada é altamente recomendada porque ajuda a preservar o consumo e o desempenho do veículo dos danos do alto teor de carbono presente no combustível.
“Esse carbono, quando queima dentro do motor, ele vira carvão, ele carboniza”, explica o especialista. Essa carbonização acumula-se na câmara de combustão e na cabeça do pistão, prejudicando gradualmente a combustão.
Impactos da carbonização no motor
O acúmulo de carbono pode resultar em aumento do consumo de combustível e perda de desempenho do veículo. Por isso, Feldman enfatiza: “A gasolina aditivada é importantíssima”.
No entanto, o especialista alerta para um problema: a falta de fiscalização rigorosa sobre a aditivação da gasolina. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fiscaliza a qualidade e quantidade da gasolina, mas não há um controle específico sobre a adição de aditivos.
Solução econômica e eficaz
Para contornar essa questão e garantir a qualidade do combustível sem pagar mais caro, Feldman sugere uma alternativa prática: “A minha sugestão é: você abastece o seu automóvel com a gasolina comum, que é até mais barata um pouquinho, e você compra um frasquinho de aditivo no posto, na concessionária, na loja de peça, na internet”.
O motorista pode então adicionar o aditivo diretamente no tanque, seguindo as recomendações do fabricante. Dessa forma, garante-se a aditivação adequada do combustível.
Quanto ao etanol aditivado, Feldman explica que, embora não seja tão crucial quanto a gasolina aditivada, ainda oferece benefícios. “Ele melhora a lubricidade, a lubrificação interna do motor”, afirma o especialista, recomendando o uso, mas sem a mesma ênfase dada à gasolina.
Com essas informações, os motoristas podem fazer escolhas mais conscientes na hora de abastecer, otimizando o desempenho do veículo e potencialmente economizando a longo prazo.
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