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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    Nísia vive “angústia” com fritura na Saúde

    Possível demissão tem sido negada oficialmente pela pasta

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vive um de seus piores momentos no governo com notícias diárias de que está demitida, mas há falta de informações claras do Planalto. A reforma ministerial pode começar por ela, ainda nesta semana.

    O clima é de angústia no ministério, à espera de uma confirmação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a qualquer momento. A sensação de fato consumado tem sido alimentada por aliados que já chamam o ministro da articulação política, Alexandre Padilha, de ministro da Saúde, reservadamente.

    De ministra escolhida por Lula, Nísia tem provado o gosto ruim de muita exposição negativa e falta de apoio na Esplanada. A ministra não fala sobre o assunto e continua trabalhando.

    Na semana passada, segundo fontes do Planalto, Nísia chegou a perguntar na Casa Civil se a decisão de demiti-la havia sido tomada devido ao volume de informações publicadas pela imprensa. A resposta foi, porém, de que ela continuava no cargo.

    Em meio à repercussão, funcionários da pasta começaram a procurar informações sobre quando ela irá se despedir oficialmente da equipe. Mas nenhuma reunião neste sentido ocorreu até agora. A possível demissão tem sido negada oficialmente pela pasta.

    No sábado (22), Nísia foi ao encontro de 45 anos do PT, em que Lula teve participação de destaque. A ministra ficou lado a lado com Padilha, apontado como seu substituto, mesmo assim saiu de lá ainda como titular da pasta, sem indicações da troca.

    Uma maior participação feminina na Esplanada dos Ministérios foi promessa de campanha de Lula. As reformas ministeriais, porém, têm atingido pastas comandadas por mulheres que acabam sendo substituídas por homens. Foi o caso de Ana Moser, no Esporte, e Daniela Carneiro, no Turismo, na mesma época em que Rita Serrano foi demitida da presidência da Caixa.

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