Em meio às fortes queimadas pelo país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar o presidente da COP30 durante participação na Assembleia Geral da ONU. A Conferência do Clima vai ocorrer no Brasil em 2025.

Lula deve viajar no dia 21 de setembro para Nova York. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também irá à ONU. Para reforçar compromisso com a agenda climática, o Brasil traçou como estratégia fazer anúncios positivos.

A criação de uma autoridade climática é uma delas. A ideia existe desde a campanha eleitoral de 2022. Nunca saiu do papel devido a disputas de ala do governo considerada mais desenvolvimentista e não interessada no fortalecimento da ala mais ambientalista, que é comandada por Marina Silva.

No caso da presidência da COP30, este nome terá papel fundamental para negociar as questões climáticas entre os países. A função que exige capacidade política e de relacionamento com os participantes.

O diplomata André Corrêa do Lago e a Secretária Nacional de Mudanças do Clima, Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, são os nomes mais cotados.

Auxiliares do Planalto afirmam que o cenário mais possível é que Corrêa Lago e Ana façam uma dobradinha, um na função de presidente e o outro na presidência executiva do grupo.