Após novo ataque, o governo federal restringiu os acessos do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), responsável pelos pagamentos de contratos públicos, aos funcionários que se identificarem com reconhecimento facial e forem certificados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Esse sistema é considerado mais difícil acesso do que a plataforma gov.br, que foi suspensa, após uma série de invasões, que resultaram em prejuízo milionário.

Após o roubo de R$ 3,5 milhões de pagamentos realizados pelo Siafi, o governo conseguiu recuperar R$ 2 milhões porque rastreou os recursos nos bancos. O restante, porém, já havia sido sacado pelos criminosos, de acordo com fontes do governo.

Na sexta-feira passada, invasores tentaram novamente roubar R$ 9 milhões do Ministério de Gestão. O Siafi emitiu alerta e bloqueou a operação.

Depois disso, veio a decisão de suspender os acessos pela base de dados do gov.br – foi por esse sistema que criminosos acessaram a área de pagamentos de órgão dos Três Poderes.

Câmara dos Deputados, Tribunal Superior Eleitoral, e o próprio Ministério de Gestão estão entre as vítimas.