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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    Defesa de Rivaldo Barbosa chama assassino confesso de Marielle de “psicopata”

    Advogados dizem que Ronnie Lessa “conduziu PF como o boiadeiro faz com a boiada"

    A defesa de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e apontado como mandante da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, acredita que a etapa de depoimentos no Supremo Tribunal Federal colocará o delator do crime, Ronnie Lessa, em contradição.

    Assassino confesso, o ex-policial militar presta depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (27).

    “Ele é psicopata e inteligente, ao ponto de ter conduzido os investigadores da PF assim como o boiadeiro conduz a boiada. E fará tudo para manter a validade da sua delação premiada, pois, do contrário, terá de cumprir muito mais do que os míseros 12 anos de reclusão que lhe restam”, afirmaram os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane em nota encaminhada à CNN. “A expectativa é que ele mantenha a narrativa mentirosa”, complementaram.

    Além de Rivaldo Barbosa, a delação premiada de Ronnie Lessa – assinada com a participação de Polícia Federal, Ministério Público do Rio de Janeiro e Procuradoria Geral da República – apontou também os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão como mandantes do crime. Os três estão presos.

    Nesta etapa de depoimentos no STF, os delatores respondem a questionamentos sob observação das defesas e assistentes de acusação. Elcio de Queiroz também já teve a oitiva autorizada. Integrantes da PF que colheram as delações já foram ouvidos.

    “Ficou claro a partir do depoimento dos agentes e delegado da Polícia Federal que a base da acusação é realmente e tão somente a colaboração do assassino Ronnie Lessa. Todos os outros pontos foram exaustivamente explorados e efetivamente não houve nada de concreto que pudesse corroborar a narrativa do delator”, afirmam os advogados.

    Um dos principais pontos é a evolução patrimonial de Rivaldo, o que a defesa nega.

    Além de planejar as mortes, o delegado também é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro, por suposto recebimento de propina quando era diretor da Divisão de Homicídios e chefe da Polícia Civil do Rio. Ao denunciá-lo pelo caso Marielle, a PGR pediu o desmembramento dessa parte da apuração.

    A CNN procurou a PF para comentar as declarações dos advogados. Mas ainda não teve retorno.

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