Coronel do Exército, que estava nos EUA, ligou para advogado de Mauro Cid antes de ser preso
Bernardo Romão Corrêa é acusado de fazer parte das articulações para dar um golpe de Estado no país


Ao saber que havia tido prisão decretada no Brasil, o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa, que estava nos Estados Unidos, ligou para a defesa do tenente-coronel Mauro Cid na tentativa de contratar o mesmo advogado.
Ele é acusado de fazer parte das articulações para dar um golpe de Estado no país.
Por telefone, antes de a prisão ter sido concluída pela Polícia Federal (PF), o coronel Corrêa falou com o advogado Cezar Bittencourt, que defende e acompanhou as tratativas da delação premiada de Cid.
Bittencourt e Corrêa conversaram durante uma hora. O advogado respondeu, porém, que não poderia aceitar o caso porque haveria risco de conflitos de interesse.
Corrêa foi alvo da Operação Tempus Veritatis, em 8 de fevereiro. Como estava fora do país, acabou preso três dias depois, quando retornou ao Brasil para se entregar. Ele segue preso, desde então, no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.