Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Basília Rodrigues
    Blog

    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    Contra cassação, aliados de Seif rebatem comparação com Moro

    Os dois senadores enfrentam acusações de abuso de poder econômico na Justiça

    Aliados do senador Jorge Seif (PL-SC), que será julgado nesta terça-feira (30) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), têm reagido contra qualquer comparação entre o caso dele e o do senador Sérgio Moro (União-PR), que também enfrenta processo de cassação na Justiça eleitoral.

    Para esses apoiadores, o custo político de uma eventual cassação de dois senadores da região Sul deverá ser levado em conta pelo TSE.

    Tanto Moro quanto Seif participaram do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão no primeiro mandato de senador e enfrentam acusações de abuso de poder econômico na Justiça. As semelhanças parariam por aí, defendem os aliados de Seif.

    O fato de ele ter sido absolvido por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), na perspectiva de seus interlocutores, o colocaria em posição de vantagem sobre Moro, que enfrentou o TRE do Paraná, com placar de 5 a 2 pela absolvição.

    A defesa do catarinense também alega que não houve produção de provas para abertura da ação. Seif contou ainda com parecer favorável do Ministério Público Federal na primeira instância, ao contrário de Moro.

    Outra diferença que tem sido ressaltada, em relação ao colega paranaense, é o volume de votos com que Seif foi eleito bem à frente do segundo colocado. Em 2022, Seif alcançou 1,4 milhão de votos; contra 600 mil de Raimundo Colombo (PSD). No Paraná, Moro ganhou com 1,9 milhão de votos, enquanto seu principal opositor, Paulo Martins, registrou 1,6 milhão — diferença bem menor.

    No governo passado, Seif foi secretário especial de Pesca. Moro foi ministro da Justiça até 2020. Os dois também apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2022.