O comunicado de cancelamento da reunião da Celac (Comunidade de Estados Latino Americanos e Caribenhos) veio acompanhado de preocupação com os milhares de imigrantes latinos que moram nos Estados Unidos e podem entrar na mira da deportação.

Apesar da reunião, que ocorreria nesta quinta-feira (30), ter sido desmarcada, a presidente de Honduras, Xiomara Castro, que comanda a Celac no momento, afirmou que as deportações anunciadas pelo governo Trump constituem uma “preocupação comum que deve ser abordada de forma objetiva e responsável”, escreveu nas redes sociais nesta madrugada.

Ela destacou o papel da Celac como grupo de representação política regional dos países latinos, e não de interesses apenas de parte de seus países membros.

Como a reunião urgente foi convocada a pedido da Colômbia, o cancelamento também veio depois do governo colombiano, de Gustavo Petro, informar que havia fechado acordo com os EUA sobre as deportações.

Para o Brasil mesmo, o problema baterá na porta novamente nos próximos dias. Um novo voo de brasileiros deportados é esperado para semana que vem. Antes do cancelamento, o Planalto havia informado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iria participar remotamente.