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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    Análise: Gleisi “paz e amor” quer apoio de frente ampla

    Ministra quer se reunir com todos os líderes, também os que não são de governo plenamente ou nem isso

    Na contramão das queixas de quem não a queria ministra, Gleisi Hoffman chega à articulação política do governo Lula estendendo bandeira branca. Gleisi no estilo “paz e amor” constrasta com o tom aguerrido da petista de maneira estratégica.

    Não é uma busca por aceitação, ainda mais porque quem decide se ela sai ou fica está confiante na decisão que fez. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Gleisi para o cargo, surpreendendo até petistas.

    Gleisi já foi presidente do PT, deputada e senadora. Ela faz valer sua longa trajetória política – que teve início ainda na adolescência no movimento estudantil da década de 1980 – ao preferir o tom de composição e não de irritação com as críticas.

    Para quem marca início com o carro andando, na metade de governo, começou bem. Elogiou um dos seus principais alvos, o ministro da Fazenda, e demonstrou o que o governo pode fazer para não se queimar no chamado fogo amigo.

    “Eu estarei aqui, ministro Fernando Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas deste governo, as pautas que você conduz e que estão colocando novamente o Brasil na rota do emprego, do crescimento e da renda”, disse durante a cerimônia de posse.

    Agora, Gleisi quer se reunir com todos os líderes, também os que não são de governo plenamente ou nem isso. A ministra dá mostras de que tem compreensão do tamanho do desafio.

    É mais do que reunir votos para aprovar um projeto de lei no Congresso. É sobre garantir governabilidade até o fim deste mandato e construir pontes se o PT quiser mesmo voltar ao poder.

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