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    Stormtrooper? Novo Rolls-Royce Cullinan é comparado com personagens de Star Wars

    Carro conta com peças de fibra de carbono lustradas à mão e costuras feitas com 18 quilômetros de linha

    João Vitor Ferreiracolaboração para a CNN

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    É bem comum que os modelos recebam uma repaginação no visual antes de mudarem de geração, é o que chamamos de facelift de meio de vida. Às vezes, as mudanças ajudam a revigorar o carro, quase como se fosse um lançamento, mas em outros casos a mudança gera polêmica.

    O novo alvo de discussões agora é o Rolls-Royce Cullinan que ganhou uma nova dianteira um tanto controversa. Alguns podem ter achado bonita e mais moderna, mas outros parecem ter torcido o nariz. E houve alguns que a compararam com os Stormtroopers de Star Wars — uma semelhança ainda mais evidente na versão Black Badge, que combina a carroceria branca com detalhes em preto.

    A Rolls-Royce ousou, assim como a marca “mãe” do grupo BMW ao introduzir alguns de seus novos modelos, como o X7. Todas as mudanças se concentram na dianteira, sendo as novas e inéditas rodas de 23’’ feitas em alumínio uma das exceções.

    A grade iluminada está mais baixa que a versão anterior, mas manteve o mesmo formato. O mesmo vale para os faróis, porém eles estão mais retangulares e ganharam uma nova assinatura em forma de C. O Cullinan também perdeu as duas entradas de ar logo abaixo das luzes danteiras e o para-choque tem novas aberturas redesenhadas nas extremidades.

    Por dentro, tudo ainda é muito semelhante à versão anterior, mas a Rolls-Royce adicionou algumas coisas no Cullinan. Logo abaixo do tradicional relógio do painel, foi adicionado mais um Spirit of Ecstasy, a tradicional estatueta da marca britânica que também adorna a ponta do capô. A segunda mudança é o novo painel de instrumentos digital, que veio diretamente do elétrico Spectre.

    Mas por ser conhecido como o “SUV mais luxuoso do mundo” é claro que ele teria algumas particularidades. Por exemplo, as 23 peças de fibra de carbono da cabine são lustradas manualmente e levam 21 dias até que elas estejam devidamente prontas. Há também os assentos feitos em sarja Duality, um tecido de fibra de bambu que pode ter até 2,2 milhões de pontos. Já as costuras formam um padrão abstrado e são feitas com 18 quilômetros de linha e 107 mil perfurações.

    Sob o capô também não temos novidades. O Cullinan mantém o potente V12 6.7 biturbo de 607 cv e 91,77 kgfm, que pode ser uma de suas últimas aparições, já que a marca pretende vender apenas elétricos até 2030. Os engenheiros da Rolls-Royce adicionaram um modo esportivo, que deixa as trocas de marcha 50% mais rápidas e reduziram o curso do pedal de freio para acelerações mais diretas.

    Essas mudanças, certamente, serão melhor aproveitadas pelo Cullinan do que em qualquer outro modelo da marca. Afinal, diferente do que acontece com os outros Rolls-Royce, 90% dos donos do SUV dirigem seus próprios carros ao invés de serem transportados por choferes. Além disso, desde que o Cullinan foi lançado, em 2018, a média de idade dos clientes da marca britânica foi de 56 para 43 anos, segundo a própria marca.

    Os preços do novo Cullinan não foram divulgados ainda.

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