Peugeot 208 conversível: conheça o protótipo que nunca ganhou vida
Projeto da montadora recebeu o nome de A97 e foi feito cinco anos antes do Peugeot 208 estrear no mercado
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Não há informações sobre o motor que seria usado no protótipo caso ele entrasse na linha de produção • Divulgação/Peugeot
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Peugeot 208 conversível • Divulgação/Peugeot
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A carroceria compartilhava muitas características com a versão hatch, mas tinha um porta-malas redesenhado • Divulgação/Peugeot
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Peugeot 208 conversível • Divulgação/Peugeot
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Peugeot 208 conversível • Divulgação/Peugeot
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Peugeot 208 conversível • Divulgação/Peugeot
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Cor vermelha da capota foi escolhida para combinar com o interior • Divulgação/Peugeot
As gerações anteriores do Peugeot 200 tem algo que o atual 208 não tem: uma versão conversível. A geração atual da tradicional família de hatches francesa fugiu completamente da regra, mas existe um protótipo perdido, que a montadora revelou ao mundo 17 anos após a sua criação.
O protótipo do Peugeot 208 conversível foi feito lá em 2007, cinco anos antes do hatchback chegar ao mercado. Na época, ele recebeu o nome de projeto “A97” e agora pode ser visitado por qualquer um no Musée De L’Aventure Peugeot, em Sochaux, na França.
O conversível compartilhava boa parte da carroceria do hatch de duas portas. Desse modo, era possível reduzir custos no desenvolvimento e produção. Como diferencial, ele trazia uma tampa do porta-malas redesenhado e um para-choque traseiro totalmente novo.
Mas o seu maior diferencial estava na capota. Diferente dos antecessores 207 cc e 206 cc, o protótipo do 208 tinha um teto retrátil de lona, enquanto os outros dois tinham teto rígido.
Além de dar um aspecto mais vintage ao carro, a capota de tecido permitiu manter as características de hatch, enquanto os outros dois ganharam um aspecto de cupê. Foi possível também dar mais espaço para a cabeça e para as pernas dos passageiros do banco traseiro.
O projeto da capota foi feito pela empresa austríaca Magna Steyr, a mesma que desenvolveu o cupê esportivo Peugeot RCZ. Apesar de ser de lona, o teto tinha embutido uma janela de vidro e uma terceira luz de freio, enquanto a cor vermelha foi escolhida para combinar com o couro do interior.

A PSA — que agora faz parte da Stellantis — decidiu abandonar o projeto em 2011 para priorizar outro hatch conversível. Na época, o grupo optou por priorizar o desenvolvimento do Citröen DS3 Cabrio, que estreou em 2012 e, em comparação com o protótipo do 208 conversível, tinha pilares fixos e cobertura de lona bem menor.
Em outras palavras, o DS3 Cabrio tinha um custo de desenvolvimento bem menor. De acordo com fontes internas ouvidas pelo site Carscoops, o conversível da Citröen teve um investimento de 50 milhões de euros, quantia quatro vezes menor do que o 208 conversível teria.
Levando em consideração que conversíveis urbanos não têm números de venda muito significativos, isso é uma diferença gigantesca.
Quem quiser conferir esse e outros protótipos da Peugeot, como um RCZ conversível, terá que se deslocar até o museu da montadora em Sochaux. A exposição Peugeot’s Style & Design ficará aberta para visitantes até 22 de setembro.