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    Mercedes-AMG E53 vira híbrido plug-in com mais potência e novo design

    Primeiro esportivo da sexta geração do Classe E ganha melhorias mecânicas e novo sistema para ficar mais veloz e ecologicamente correto

    João Vitor Ferreiracolaboração para a CNN

    A Mercedes-Benz apresentou a sexta geração (W214) do Classe E no ano passado e, agora, enfim, conhecemos sua primeira versão esportiva. O AMG E53 Hybrid 4MATIC+  traz nova mecânica híbrida plug-in junto com um visual mais agressivo, tudo isso para nos dar uma pista do que veremos no carro-chefe dos esportivos da linha, o E63, que será lançado em breve.

    A divisão esportiva da montadora, AMG, sempre deixa sua marca no design dos modelos. Por isso, o E53 ganha uma nova grade iluminada e entradas de ar maiores no para-choque dianteiro. Para ficar com uma postura mais esportiva, os paralamas dianteiros foram alargados em 11 mm e foram adicionadas novas rodas de liga leve de 19″. Como opcional, oferece ainda rodas forjadas de 20″ e 21″.

    Na parte de trás, a esportividade fica por conta do novo spoiler e da saída quádrupla de escapamento. Já o para-choque traseiro também foi alterado, ganhando um difusor. Além da tradicional carroceria sedã, o AMG E53 também estará disponível na versão perua, que ainda faz sucesso na Europa.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    O E53 é o primeiro esportivo da sexta geração do Classe E/ Divulgação/Mercedes-Benz

    Por dentro, a Mercedes decidiu manter o mesmo padrão das versões civis do Classe E. Na cabine, há o MBUX Superscreen, o sistema de infoentretenimento opcional de três telas da montadora, que adiciona um display exclusivo para o passageiro.

    Graças ao trem de força híbrido, o sistema também reproduz informações específicas da bateria, como o estado de carga e a temperatura. O motorista também pode acessar gráficos e conteúdos específicos da AMG voltados para o desempenho.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    Nova motorização híbrida deixa o E53 ainda mais potente/ Divulgação/Mercedes-Benz

    Os assentos têm ajustes elétricos e são revestidos em couro sintético e microfibra. As costuras são em vermelho para contrastar com a coloração dupla dos bancos esportivos. Já o volante é da AMG e tem revestimento em couro Nappa, enquanto o painel tem iluminação ambiente acabamento madeira cinza.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    Mudanças do novo E53 são um aperitivo do que veremos na versão imediatamente acima, o E63/ Divulgação/Mercedes-Benz

    A AMG fez melhorias significativas na motorização do E53. Sob o capô, ele traz o já conhecido motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha. Comparado a geração passada, ele gera 14 cv a mais, totalizando 449 cv.

    Isso só é possível graças ao novo turbocompressor, que tem pressão de sobrealimentação de 1,5 bar, contra 1,1 bar do antecessor. Mudanças de software e novos coolers também contribuem para melhorar a entrega de potência e a resposta do acelerador.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    Novo Mercedes-AMG E53/ Divulgação/Mercedes-Benz

    O motor a combustão é auxiliado por outro elétrico de 162 cv, que está integrado ao câmbio automático AMG Speedshift TCT 9G de nove marchas, responsável por dividir a tração integralmente. Combinados, ambos os motores entregam 585 cv e 76,47 kgfm, mas isso pode ficar ainda melhor.

    O cliente pode pagar pelo opcional AMG Dynamic Plus Package, que libera a potência máxima de 612 cv quando o modo Race Start estiver ativado.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    Sistema MBUX Superscreen é opcional pago e vem com três telas /Divulgação/Mercedes-Benz

    Com essa motorização, o desempenho do E53 é praticamente idêntico em ambas as carrocerias. Os tempos de 0 a 100 km/h são bem próximos: 3,8 segundos para o sedã (0,7 s mais rápido que o equivalente de quinta geração) e 3,9 segundos para a perua. Já a velocidade máxima é limitada eletronicamente em 280 km/h e 275 km/h, respectivamente.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    Versão perua estará disponível para os clientes europeus, mas não para os americanos/ Divulgação/Mercedes-Benz

    Por ser um híbrido plug-in, o E53 pode andar em modo totalmente elétrico até os 140 km/h. A bateria de 21,22 kWh tem autonomia máxima entre 90 km e 101 km, de acordo com o ciclo WLTP. Utilizando o carregador rápido DC opcional de 60 kW  é possível carregar de 10% a 80% em apenas 20 minutos.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    Mercedes-AMG E53/ Divulgação/Mercedes-Benz

    A AMG também trabalhou em outras melhorias para o primeiro Classe E esportivo dessa geração. O chassi foi reforçado, e a suspensão ganhou uma configuração mais esportiva com amortecedores adaptativos e ajustáveis. Há também um novo sistema de freios de alto desempenho e eixo traseiro direcional.

    Mercedes-AMG E53
    Interior segue o padrão dos Classe E padrão/ Divulgação/Mercedes-Benz

    Com o já citado pacote Dynamic Plus, além do aumento na potência, o E53 também ganha um diferencial de bloqueio do eixo traseiro controlado eletronicamente, freios dianteiros compostos ainda maiores e coxins dinâmicos do motor.

    Mercedes-AMG E53 Híbrido
    Bancos são esportivos e têm ajustes elétricos/ Divulgação/Mercedes-Benz

    De acordo com a Mercedes, o AMG E53 chegará em breve à Europa, mas ainda não teve os valores divulgados. O esportivo também está confirmado para os Estados Unidos, mas só com carroceria sedã. Como a nova geração do Classe E acabou de chegar ao Brasil, não é esperado que o esportivo desembarque por aqui antes de 2025.

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