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    BMW 530e faz mais de 27 km/l e chega ao Brasil por R$ R$ 574.950

    Depois de lançar o elétrico i5, marca apresenta versão híbrida plug-in do sedã Série 5 que tem baixo consumo como principal atrativo

    João Vitor Ferreiracolaboração para a CNN

    A BMW apresentou no Brasil, no final de fevereiro, a nova geração do Série 5 com o elétrico i5. Agora, chegou a hora de completar a família do sedã de luxo com o 530e.

    Por se tratar de híbrido plug-in, o novo modelo consegue fazer coisas que um convencional não faz. O melhor exemplo é andar em modo totalmente elétrico por até 61 km, segundo o ciclo PBEV. Nesse modo, o carro pode atingir até 140 km/h antes do motor a combustão entrar em ação.

    Mas o maior trunfo está no consumo de combustível. Graças ao auxílio do motor elétrico, o 530e consegue atingir médias de 26,9 km/l na cidade e 28,6 km/l na estrada, uma média combinada de 27,3 km/l, segundo o Inmetro.

    Visualmente, o modelo utiliza muito do que se viu no elétrico. Uma das principais diferenças está na grade, que, no 530e, é funcional, ou seja, tem aberturas que ajudam a resfriar o motor a combustão.

    Além disso, a peça recebe a iluminação iconic glow da BMW e há uma nova iluminação vertical no interior dos faróis de LED, que servem como indicadores de direção e DLRs.

    Já o pacote de design M Sport vem de fábrica e adiciona alguns detalhes que deixam o sedã mais esportivo, como os detalhes prateados no para-choque traseiro.

    O 530e é impulsionado por um motor 2.0 biturbo de quatro cilindros em linha, auxiliado por um motor elétrico instalado no câmbio automático de oito marchas.

    Ao todo, o conjunto desenvolve 299 cv e 45,8 kgfm, garantindo um tempo de 0 a 100 km/h de 6,3 segundos e uma velocidade máxima de 230 km/h.

    A bateria que alimenta o sistema tem 19,4 kWh e suporta uma potência de carregamento de até 7,4 kW nos carregadores de corrente alternada. Os primeiros compradores ainda receberão como brinde um carregador portátil de até 11 kW e um wallbox de até 22 kW.

    Embora seja posicionado abaixo do i5, o híbrido plug-in não deixa a desejar quando o assunto é tecnologia. Por dentro, ele tem a mesma tela integrada de 27,2″, sendo 12,3″ atrás do volante e 14,9″ para a central multimídia.

    Inclusive, essa última pode ser comandada através do toque, voz e até gestos. É o que a BMW está chamando de conceito “Shy Tech“, que também inclui um número reduzido de botões físicos para concentrar as ações na central.

    Diferente da Europa, onde o Série 5 pode recebe certificação de condução autônoma nível 3 — quando o sistema do carro pode controlá-lo em determinados locais ou situações do trânsito, permitindo ao motorista tirar as mãos do volante — no Brasil, ficamos com o chamado 2+. Em resumo, o equipamento reúne recursos como piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência, alerta de tráfego cruzado, entre outros.

    O sedã também é capaz de estacionar totalmente sozinho, sem qualquer interferência do condutor. O Parking Assistant Professional permite que o carro faça manobras de maneira autônoma para estacioná-lo em qualquer vaga desejada. O motorista pode até sair do veículo antes e aguardar enquanto os sistemas fazem o trabalho por ele.

    Já a Digital Key Plus elimina completamente a necessidade de usar a chave presencial. O sistema cria uma chave virtual, que pode ser compartilhada com até 5 pessoas. Porém, está disponível apenas para usuários de iPhone e Samsung Galaxy.

    O 503e chega custando a partir de R$ 574.950, quase R$ 200 mil a menos que o seu irmão i5 elétrico (R$ 759.950). A BMW disponibiliza ainda o BMW Service Inclusive (BSI) aos compradores de maneira gratuita. Esse é o programa de manutenção e serviços da marca e tem validade de três anos ou 40 mil km.