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    Bolsas de NY fecham em alta e marcam a melhor semana do ano com dissipação do temor de recessão

    Na sessão, dados mostraram sinais distintos, com queda acentuada no setor de construção, mas melhora do sentimento do consumidor

    Camila Pergentino, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta contida nesta sexta-feira (16), acumulando o melhor desempenho semanal de 2024 após a dissipação das preocupações recentes sobre os riscos de recessão da economia dos Estados Unidos.

    Na sessão, os dados mostraram sinais distintos, com queda acentuada no setor de construção, mas melhora do sentimento do consumidor. O S&P 500 fechou em alta pelo sétimo pregão consecutivo.

    O índice Dow Jones subiu 0,24%, aos 40.659,76 pontos, o S&P 500 avançou 0,20%, aos 5.554,25 pontos e o Nasdaq fechou em alta de 0,21%, aos 17.631,72 pontos.

    No acumulado semanal, o S&P 500 ganhou 3,9%; o Dow Jones subiu 2,9%, e o Nasdaq avançou 5,3%. Foi o maior ganho semanal para cada índice desde novembro do ano passado.

    No pregão de hoje, as bolsas em Wall Street perderam força após o Departamento do Comércio informar um tombo mais forte que o esperado nas construções de moradias iniciadas nos EUA, mas se recuperaram quando a Universidade de Michigan informou avanço no índice de sentimento do consumidor na preliminar de agosto.

    A expectativa de queda nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed) tem um efeito positivo no sentimento econômico, observou a Capital Economics. Segundo a análise, isso ajuda a compensar o impacto negativo causado pela recente queda nos preços das ações.

    A pesquisa sobre o sentimento econômico foi realizada entre 23 de julho e 12 de agosto, portanto, “deve capturar totalmente o impacto da recente turbulência no mercado de ações”.

    A Capital Economics ainda observa que a reação do mercado aos dados dos EUA divulgados nesta semana sugere que a atenção dos investidores não está mais nos temores de recessão no país, mas nas perspectivas de crescimento econômico.

    Com a diminuição das preocupações dos investidores em relação a uma recessão, a consultoria espera que “o entusiasmo em torno da IA volte a aumentar em pouco tempo”.

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