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    Débora Bergamasco
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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, Istoé e SBT

    Pacheco deve “segurar” pedidos de impeachment contra Moraes

    Presidente do Senado sinaliza a aliados que ainda não vê elementos para avançar com processo

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não deve pautar pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo apurou a CNN com fontes próximas ao senador.

    Parlamentares da oposição começaram a colher assinaturas para pedir a saída do ministro após a jornal Folha de S. Paulo publicar que o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi demandado de forma não oficial pelo gabinete Moraes durante e após as eleições de 2022.
    A informação foi dada à CNN pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro.

    “Temos mais de uma dezena de senadores que já manifestaram interesse em assinar. Será protocolado amanhã”, disse à CNN.

    Pacheco, no entanto, já teria sinalizado a aliados que ainda não há elementos suficientes para dar encaminhamento ao processo. Ou seja, é preciso aguardar desdobramentos.

    Atualmente, há mais de 20 pedidos de impeachment contra Moraes parados na Presidência do Senado.

    Moraes: procedimentos foram oficiais, regulares e estão documentados

    Em nota sobre o episódio, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclareceu que, no curso das investigações, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao TSE. “Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais”.

    “Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, encerra o texto.

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