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    No Brasil, taxas futuras de juros tem queda em mais um dia de alívio no câmbio

    Às 11h10, a taxa do DI para janeiro de 2025 -- que reflete a política monetária no curtíssimo prazo – estava em 10,665%, ante 10,698% do ajuste anterior

    Reuters

    As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) tinham baixas firmes nesta manhã de quarta-feira (7), superiores a 10 pontos-base em alguns vencimentos, numa sessão até o momento favorável para ativos de risco e de alívio para o câmbio, com investidores reduzindo apostas de que a taxa básica Selic subirá em setembro.

    Às 11h10, a taxa do DI para janeiro de 2025 — que reflete a política monetária no curtíssimo prazo – estava em 10,665%, ante 10,698% do ajuste anterior. Na ponta longa, a taxa do DI para janeiro de 2031 estava em 11,76%, ante 11,872% do ajuste anterior. No mesmo horário, o dólar à vista caía 0,86%, aos R$ 5,6103.

    Um dos fatores para a queda das taxas futuras é justamente o recuo do dólar ante o real, pelo segundo dia consecutivo, conforme o economista-chefe do banco Bmg, Flavio Serrano.

    “Lá fora está melhorando, o câmbio está melhor, o que ajuda no desafio do Banco Central (de controlar a inflação)”, comentou Serrano, para quem o cenário atual é incerto.

    “Ele (o BC) pode subir 25 pontos-base e ter que cortar pouco depois. Me parece ainda que a melhor opção é manter a taxa estável e esperar”, acrescentou.

    A curva de juros reflete esta percepção. Na véspera ela precificava perto do fechamento 24% de probabilidade de manutenção da Selic em 10,50% ao ano em setembro, contra 76% de probabilidade de alta de 25 pontos-base. Nesta manhã de quarta-feira a precificação está quase equilibrada: 46% para manutenção e 54% para aumento de 25 pontos-base.

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