Polícia Civil do AM prende homem por ameaçar de morte a ex-companheira
Vítima já tinha uma medida protetiva contra o agressor que desrespeitou a sanção imposta pela Justiça
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) cumpriu nesta terça-feira (30) um mandado de prisão preventiva contra um homem de 40 anos. Ele é acusado pela ex-companheira de descumprimento de medida protetiva e ameaças de morte. O homem foi localizado e preso no bairro Cidade Nova, zona norte da capital.
O caso é conduzido pela Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) Centro-Sul. De acordo com a delegada Patrícia Leão, titular da DECCM Centro-Sul, a vítima buscou a delegacia para informar que o homem foi até sua residência e queimou as roupas da ex-companheira. O homem ameaçou a vítima de morte, além de proferir xingamentos contra seus filhos.
De acordo com a delegada do caso, o homem não aceita o término do relacionamento. A vítima já tinha uma medida protetiva contra o infrator, que tem um longo histórico de violência doméstica, ameaça e injúria praticados contra a mesma vítima.
Segundo a autoridade, com base nas informações colhidas, a polícia representou na Justiça, pedindo a prisão preventiva do agressor, e a ordem judicial foi decretada.
O homem foi conduzido à sede da DECCM Centro-Sul, e responderá pelos crimes cometidos. Ele será encaminhado à audiência de custódia, em 24 horas, ficando à disposição do Poder Judiciário.
Mais um caso de violência no Amazonas
Um homem acusado de matar a esposa foi preso pela Polícia Civil do Amazonas. O crime aconteceu em 2018. A vítima estava grávida de sete meses quando foi morta por asfixiada.
De acordo com as investigações, o crime ocorreu em decorrência de inúmeras discussões entre o casal, devido ao fato de ele não aceitar o término do relacionamento. Conforme a autoridade policial relato à repórter Carol Queiroz, na época do crime, o autor foi preso, mas posteriormente passou a responder em liberdade.
O homem foi condenado pela justiça por homicídio qualificado e ocultação do cadáver da esposa. A sentença proferida estabeleceu uma pena de 17 anos de prisão.