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    Julliana Lopes
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    Julliana Lopes

    Foi repórter no SBT e na CNN em Brasília. Agora em SP, Julliana trouxe na bagagem vasta experiência em coberturas no Congresso e no governo federal

    Eleições na Venezuela: Líderes sindicais adotam cautela e evitam posicionamento sobre Maduro

    Apesar de interlocução com governo venezuelano, sindicalistas brasileiros avaliam que é preciso aguardar posicionamento oficial do governo Lula

    Líderes de centrais sindicais decidiram evitar, por hora, posicionar as entidades sobre a vitória contestada de Maduro nas eleições presidenciais.

    A segunda-feira (29), dia seguinte ao pleito do país vizinho, foi marcada por reuniões entre integrantes das entidades brasileiras que representam os trabalhadores.

    Após debates sobre o tema a avaliação, no entanto, é que é preciso aguardar uma manifestação oficial do governo brasileiro, o que ainda não aconteceu.

    De forma reservada, sindicalistas ouvidos pela CNN afirmam que não é possível, nesse momento, desconsiderar os questionamentos feitos por outros países à transparência do processo eleitoral venezuelano.

    Líderes sindicais também consideram que é essencial aguardar a publicação, pelo Conselho Nacional Eleitoral, das atas eleitorais e os resultados das mesas de votação desse domingo (28).

    Historicamente, o sindicalismo brasileiro mantém interlocução com o governo de Nicolás Maduro e agendas com dirigentes da Central Socialista Bolivariana da Venezuela.

    Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, sindicatos dos dois países acordaram o envio de oxigênio a Manaus, após unidades de saúde da capital colapsarem durante segunda onda da Covid-19.

    A postura de cautela dos sindicatos contrasta com o posicionamento do Movimento dos Sem Terra (MST) que nesta segunda-feira comemorou o anúncio da reeleição de Maduro.

    Em nota publicada nas redes sociais, o MST afirma que a “a democracia venceu” e que a “a soberania do povo venezuelano e o seu direito ao voto prevaleceram”.

    No comunicado, assinado também por um conjunto de outros 12 movimentos sociais, o grupo fala em vitória “em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que mesmo antes da votação e dos resultados já bradavam fraude”.

    Assina a nota a Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT). O partido ainda não se manifestou oficialmente sobre o pleito venezuelano.

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