Iza promete álbum de reggae: “Sempre tive vontade de fazer”
Cantora foi a entrevistada do Conversa com Bial que foi ao ar noite da última sexta-feira (12)
Em entrevista ao “Conversa com Bial” na noite da última sexta-feira (12), a cantora Iza, 33, falou sobre as expectativas para nascimento de Nala, sua primeira filha, fruto do antigo relacionamento com o jogador de futebol Yuri Lima, 29. Além disso, a cantora prometeu um álbum de reggae.
A artista, que anunciou o término da união após uma traição do atleta recentemente, disse que seu desejo de se tornar mãe começou há dois anos. “Eu sabia que eu ainda tinha tempo, que eu podia congelar ovos, mas eu sempre quis, sempre tive o sonho de ter alguém produzido por mim”, afirmou.
Apesar dos três primeiros meses terem sido caóticos e assustadores, a voz de “Dona de Mim”, garantiu que a gestação é como o projeto “mais interessante” de sua vida. “Uma obra-prima, sinto mais vontade de compartilhar, mas isso precisa ser feito com muito cuidado”, ressaltou.
Mesmo com a filha ainda na barriga, Iza tem certeza de que ela gosta muito de som. “Acho que ela vai ser aquelas crianças que deita no chão, o churrasco ‘comendo’ e ela assim, na paz”, brincou.
Projetos futuros de Iza e racismo
Sem entrar em muitos detalhes, a cantora afirmou que está trabalhando no próximo álbum. “Eu tenho tido mais tempo agora, reduzi minha agenda de shows e tenho mais tempo para pensar. Sempre tive vontade de fazer um álbum de reggae. Várias músicas, para quem me acompanha, tem essas referências, mas estou trabalhando neste álbum”, entregou.
Conhecida por sua potência enquanto mulher negra, a artista ressaltou que nem sempre foi assim. “A partir do momento que fui crescendo, com 10 anos, passei a ser uma criança mais retraída fora de casa. Acho que enfrentei racismo e não me enxergava nos lugares onde eu estava”, lembrou.
“Minha mãe é professora e, muitas vezes, eu era bolsista em escolas particulares. E, da sala, era a única negra. Isso era sempre muito cruel. Não tinha uma política, um estudo sobre o que era isso. Na época eu não entendia, mas depois percebi que era pela minha cor”, acrescentou, admitindo que a virada de chave veio como uma necessidade profissional.
