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    Possível corte de R$ 25,9 bi em despesas é superestimado, dizem agentes do mercado

    Anúncio do valor foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

    Da CNN , São Paulo

    Agentes do mercado ouvidos pela analista de Economia da CNN Thais Herédia dizem que é superestimado o possível corte de R$ 25,9 bilhões em despesas autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    No WW desta quarta-feira (3), Herédia disse que uma das fontes ainda lembrou que o governo havia prometido diminuir R$ 9 bilhões, o que ainda não foi feito.

    O anúncio de R$ 25,9 bilhões foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outros ministros para tratar da sustentabilidade do orçamento de 2024, a elaboração da peça para 2025 — que deve ser enviada pelo governo até o dia 31 de agosto —, além do cumprimento do arcabouço fiscal até 2026.

    “Nós já identificamos, e o presidente autorizou levar à frente, R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias que vão ser cortadas, depois de que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do orçamento 2025”, disse Haddad.

    “Isso não é um número arbitrário. Isso é um número que foi levantado ‘linha a linha’ do orçamento daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados para o ano que vem”, prosseguiu.

    Outro elemento que o ministro apontou como parte do caminho para cumprir o arcabouço em 2024 e garantir o orçamento equilibrado de 2025 é o contingenciamento de gastos.

    “Algumas dessas medidas do orçamento de 2025 podem vir a ser antecipadas à luz do que a Receita Federal, o Tesouro e a Secretaria de Orçamento Federal nos apresentem como necessidade de bloqueio ou contingenciamento agora no dia 22 de julho”, apontou Haddad.

    “A ministra Simone vai liberar para a elaboração da peça orçamentária do ano que vem os limites já considerando esses cortes, a Receita vai vir de acordo com essa nova despesa reconsiderada para que nós também tenhamos tranquilidade em 2025 de que o arcabouço vai ser respeitado”, concluiu o ministro da Fazenda.

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