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    Parada do Orgulho de SP começou com drag queen deitada na av. Paulista; entenda

    Evento teve início em 1997 e se tornou maior do mundo em 2006, com registro no Guinness Book

    Pedro N. Jordãoda CNN

    A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo começou a ser realizada em 1997, no entanto, não levou milhões de pessoas às ruas naquele ano e precisou que uma drag queen se deitasse no asfalto da avenida da Paulista, impedindo o trânsito de carros, para que o desfile ocorresse.

    Essa artista foi Kaká Di Polly (1960-2023), uma figura pioneira e icônica nas décadas de 1980 e 1990, considerada lendária para diversas pessoas da comunidade LGBT+ brasileira. Após sua morte, Kaká continua sendo reverenciada pela importância que teve.

    Com a ação dela no dia 28 de junho de 1997, 2.000 pessoas se reuniram na avenida-cartão postal de São Paulo e marcharam sob chuva até a praça Roosevelt, na região central, em protesto contra discriminações à comunidade LGBT+.

    A primeira Parada do Orgulho de São Paulo foi chamada de “Parada do Orgulho Gay” (ou só “Parada Gay”) e mudou de nome dois anos depois para “Parada do Orgulho GLBT”. Em 2008, o evento mudou de nome novamente para dar mais visibilidades às mulheres lésbicas, colocando a letra L na frente.

    A primeira nomenclatura foi dada porque, no Brasil, o movimento LGBT+ começou a tomar forma sob a denominação de “movimento gay” ou “movimento homossexual” no final da década de 1970, conforme registros do Memorial da Democracia.

    A Parada de 1997 teve como tema “Somos Muitos, Estamos em Várias Profissões” e foi realizada em um sábado, para coincidir com o Dia Internacional do Orgulho LGBT+ (28 de junho). Historicamente, o evento continua sendo realizado no mês de junho.

    Nove anos depois da primeira edição, em 2006, o evento entrou para o Guinness World Records (Livro Mundial dos Recordes) como a maior Parada do mundo, tendo recebido 2,5 milhões de pessoas.

    O público da Parada continuou a crescer nos anos seguintes, tornando o evento aquele que mais atrai turistas para a capital paulista, segundo a Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo (SPTuris). A edição de 2011 registrou a presença de 4 milhões de pessoas.

    Atualmente, o evento é realizado pela ONG Associação da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo (APOLGBT-SP) e recebe o patrocínio de 23 empresas privadas, além do apoio do governo federal, do governo do estado de São Paulo e da Prefeitura de São Paulo.

    Neste ano, a Parada de São Paulo ocorrerá no próximo domingo (2), com o tema “Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo: Vote Consciente por Direitos da População LGBT+” e shows de Pabllo Vittar, Gloria Groove, Filipe Catto e outras.

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