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    MP da Colômbia acusa o ex-presidente Álvaro Uribe de três crimes

    Esta é a primeira vez na história da Colômbia que um ex-presidente enfrenta uma audiência desta natureza na justiça ordinária

    Da CNN

    O Ministério Público da Colômbia acusou formalmente, nesta sexta-feira (24), o ex-presidente Álvaro Uribe de três crimes.

    Uribe é acusado de fraude processual, suborno em processos penais e suborno, conforme afirmou o promotor Gilberto Iván Villarreal na audiência de acusação convocada para analisar o caso.

    A acusação formal contra Uribe ocorreu horas depois da 44ª juíza criminal de Bogotá, Sandra Liliana Heredia, rejeitar o pedido dos advogados do ex-presidente para decretar a anulação de todo o processo.

    A juíza Heredia disse que a partir deste momento Uribe assumiu a condição de acusado.

    Antes da audiência convocada para esta sexta-feira, o ex-presidente negou as acusações contra ele e garantiu que não foi autorizado a se defender. “Parece que as garantias não se aplicam a mim”, disse ele.

    Esta é a primeira vez na história da Colômbia que um ex-presidente enfrenta uma audiência desta natureza na Justiça ordinária. Se for considerado culpado, Uribe poderá pegar até 12 anos de prisão.

    O caso contra Uribe começou em 2012, quando o ex-presidente acusou o senador Iván Cepeda de querer ligá-lo à criação de um grupo paramilitar.

    Ex-presidente colombiano Álvaro Uribe falando à imprensa após reunião com Gustavo Petro em Bogotá / 29/06/2022 REUTERS/Luisa Gonzalez

    Em 2018, porém, o Supremo Tribunal abriu uma investigação contra Uribe para determinar se ele tentou manipular testemunhas para que falassem contra Cepeda.

    Nas declarações que deu antes da audiência, Uribe disse: “Afirmo que meus antagonistas políticos conseguiram se tornar meus acusadores judiciais”.

    Como réu, o homem que governou a Colômbia de 2002 a 2010 passará para a fase de descoberta de provas. As datas das próximas audiências serão 3, 4 e 5 de junho, 10, 11, 12, 17, 30 e 31 de julho e 1 e 2 de agosto, conforme divulgado nesta sexta-feira.

    O Ministério Público anunciou em 9 de abril que pediu ao Supremo que convocasse o ex-presidente a julgamento. A primeira audiência do caso foi realizada em 17 de maio.

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