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    Governo Biden anuncia equipe para processar autores de crimes de guerra na Ucrânia

    Equipe será liderada pelo mais conhecido Caçador de Nazistas do departamento, Eli Rosenbaum

    Hannah Rabinowitzda CNN

    O procurador-geral do governo Joe Biden, nos Estados Unidos, Merrick Garland, anunciou a criação de uma equipe que vai procurar autores de  crimes de guerra na Ucrânia. O anúncio foi feito durante uma viagem não anunciada ao país alvo da Rússia, nesta terça-feira (21). A equipe trabalhará para identificar e processar qualquer pessoa que tenha cometido crimes de guerra no conflito.

    Segundo Garland, o time será liderado pelo mais conhecido Caçador de Nazistas do departamento, Eli Rosenbaum, e será composta por especialistas em investigações envolvendo abusos de direitos humanos e crimes de guerra.

    Rosenbaum, um veterano de 36 anos do Departamento de Justiça, anteriormente atuou como Diretor de Estratégia e Política de Aplicação de Direitos Humanos, ajudou o departamento em mais de 100 casos para retirar a cidadania ou deportar nazistas acusados, de acordo com o Departamento de Justiça.

    O anúncio é um forte sinal do Departamento de Justiça de que está interessado em investigar crimes de guerra na no conflito entre Rússia e Ucrânia e segue um esforço anterior do Departamento de Justiça para bloquear as fortunas dos oligarcas russos.

    “Não há esconderijo para criminosos de guerra. O Departamento de Justiça dos EUA buscará todas as vias de responsabilização por aqueles que cometem crimes de guerra e outras atrocidades na Ucrânia”, disse Garland em território ucraniano.

    “Trabalhando ao lado de nossos parceiros nacionais e internacionais, o Departamento de Justiça será implacável em nossos esforços para responsabilizar todas as pessoas cúmplices na prática de crimes de guerra, tortura e outras violações graves durante o conflito não provocado na Ucrânia.”

    Garland também disse que o Departamento de Justiça enviará três promotores para aconselhar a Ucrânia, bem como países da Europa e do Oriente Médio, na luta contra os esforços russos para evitar sanções globais.

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