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    Confira as ações mais recomendadas para investir em maio

    CNN contou com colaboração de análises do Bradesco, XP, BTG Pactual, EQI, Guide, Ativa e Analisa

    João Nakamurada CNN , São Paulo

    As ações da Sabesp são as mais recomendadas para se investir em maio, de acordo com levantamento feito pela CNN com instituições financeiras.

    Foram consultados sete bancos e corretoras, que indicaram as melhores ações para investir na bolsa de valores brasileira nas próximas semanas.

    As top 5 mais indicadas foram:

    • Sabesp: 6 recomendações;
    • Copel: 4;
    • Itaú: 4;
    • Petrobras: 4;
    • Vale: 4.

    CNN contou com a colaboração das análises do Bradesco, XP, BTG Pactual, EQI, Guide, Ativa e Analisa.

    Cenário econômico

    O contexto econômico atual é de incerteza, alimentada tanto pelo cenário doméstico quanto exterior.

    No Brasil, os olhos se voltam principalmente para o ciclo monetário.

    Na reunião de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou pela manutenção do corte de 0,5 ponto na taxa Selic e sinalizou um corte da mesma magnitude na reunião de maio. Para o encontro de junho, porém, o Copom “manteve a porta aberta” para reduzir ou manter a magnitude do afrouxo monetário.

    Contudo, incertezas sobre as contas do governo e o cenário exterior têm alimentado apostas de que a magnitude dos cortes deve diminuir.

    Na segunda-feira (6), economistas consultados pelo Banco Central para o boletim Focus passaram a ver juros mais altos ao final de 2024.

    Entre as atenções para a cena exterior estão os conflitos geopolíticos e a possibilidade de afrouxamento das taxas nas economias avançadas.

    O foco se volta principalmente para os Estados Unidos, onde uma inflação acima do esperado no 1º trimestre vem pressionando contra o início do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).

    “Depois de um 1º trimestre em que a economia norte-americana seguiu resiliente e com uma inflação persistente, o mercado reavaliou as expectativas e reduziu o total de cortes [previstos para 2024]”, avalia a corretora Monte Bravo em sua carta de análise mensal de maio.

    A meta de inflação do Fed é de 2% ao ano. E após seu indicador favorito, o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE), ter chegado a média de 1,9% no 2º semestre de 2023; o núcleo voltou a acelerar nos primeiros três meses de 2024 à média de 4,4%.

    “À medida que os dados frustraram a expectativa, o mercado revisou a trajetória dos juros”, reforça a Monte Bravo.

    Contudo, a expectativa do mercado voltou a se aquecer no começo deste mês, quando o relatório payroll revelou que a economia dos EUA gerou 175.000 novas vagas de empregos em abril. O dado veio abaixo da expectativa de economistas.

    Com o enfraquecimento do mercado de trabalho, consequentemente deve ocorrer um abrandamento da economia, reduzindo riscos inflacionários. A consequência: uma sinalização positiva para cortes nos juros do Fed.

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