À CNN, Alckmin nega hostilidade do agro ao governo: “Muito pelo contrário”
Vice-presidente elogia acolhida na Agrishow: "Fomos muito bem recebidos"
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) conversou nesta segunda-feira (29) com a CNN e fez um balanço sobre a participação do governo federal na Agrishow 2024, a maior feira do agronegócio a céu aberto do mundo.
“Fomos muito bem recebidos. Até almoçamos lá com o pessoal”, disse. Ao ser perguntado sobre uma resistência do setor do agronegócio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Alckmin respondeu: “Muito pelo contrário”.
Ele falou sobre a variação cíclica no valor das commodities: “A queda das commodities é transitória, é algo cíclico e o pessoal sabe disso.” E disse que “há muito entusiasmo para investimento”.
Alckmin argumentou que as ações da atual gestão estão beneficiando os produtores. E citou o programa do governo para recuperação de pastos degradados, o que deve aumentar a produção sem causar desmatamento.
Destacou o trabalhando que vem sendo feito para repetir o sucesso do plano Safra, que foi recorde no ano passado. E d defendeu o projeto, que está no Senado, sobre depreciação acelerada para dois anos de maquinários agrícolas, com consequente queda em impostos.
Outros temas que, segundo ele, também animam o setor são o aumento da concentração de biodiesel no combustível, que está em 14% e chegará a 15% no ano que vem, a lei do combustível do futuro, além da abertura de 109 novos mercados para exportação de produtos brasileiros, em mais de 50 países.
Alckmin também falou sobre sua experiência pessoal com o agro. “Eu sou do setor, eu sempre morei na zona rural. Vou (à Agrishow) há mais de 20 anos e a feira só cresce. É das maiores do mundo e o setor é extremamente organizado, forte”, afirmou.
Ele ainda elogiou o fato de a feira não ser uma iniciativa estatal e conseguir unir os setores privado e público.