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    “Petrobras não mudou política após três trocas de comando”, diz especialista

    Paulo Furquim, professor de economia do Insper, afirmou que alterar política de preços da estatal não é a melhor solução, e defendeu subsídio à população mais vulnerável

    Produzido por Thiago Felixda CNN , em São Paulo

    A Petrobras elege nesta quarta-feira (13) a composição do novo Conselho de Administração. O grupo deve definir o químico José Mauro Ferreira Coelho como novo presidente da estatal.

    Em entrevista à CNN, o professor de economia do Insper Paulo Furquim lembrou que mesmo diante de três trocas de comando no espaço de um ano, a política da estatal não mudou.

    “Tivemos três presidentes na empresa durante esse período e a política não mudou, o que eu considero uma coisa muito boa”, afirmou o professor.

    Furquim disse que mexer nos impostos e mudar a composição de preços da Petrobras não é a melhor alternativa, mas defendeu subsídios à população mais impactada com o cenário atual.

    “A melhor política é a de transferência de renda para grupos de pessoas identificados como os mais afetados com a elevação dos combustíveis. O mecanismo de preço é algo muito precioso para intervir por conta de um choque”, declarou. 

    “Se está faltando petróleo e isso está fazendo com que seu preço fique mais caro, é necessário que as pessoas troquem a commodity por outras formas alternativas, como o Etanol, energia elétrica e outras formas de energia”, acrescentou.

    O professor de economia criticou intenções de alterações na política de preços da estatal, mas disse que entende o apelo popular que ela causa.

    “Temos visto que existe um clamor popular para intervenção no preço dos combustíveis. Em um ano eleitoral, isso é extremamente sedutor para quem está no governo, embora não seja a melhor ação”, concluiu.

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