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    EUA e Europa avaliam planos para governo ucraniano no exílio

    Discussões envolvem apoio a Zelensky e autoridades em uma possível mudança para Lviv, no oeste da Ucrânia, até a possibilidade de uma fuga do líder da Ucrânia para estabelecer um governo na Polônia

    Natasha BertrandKylie Atwoodda CNN

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    Autoridades norte-americanas e europeias têm discutido como o Ocidente apoiaria um governo no exílio dirigido pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky caso ele tivesse que fugir de Kiev, disseram autoridades ocidentais à CNN.

    As discussões vão desde o apoio a Zelensky e às principais autoridades ucranianas em uma possível mudança para Lviv, no oeste da Ucrânia, até a possibilidade de Zelensky e seus assessores serem forçados a fugir da Ucrânia e estabelecer um novo governo na Polônia, segundo as autoridades.

    As discussões são apenas preliminares e nenhuma decisão foi tomada, disseram as fontes.

    Autoridades ocidentais também têm sido cautelosas em discutir um governo no exílio diretamente com Zelensky, porque ele quer ficar em Kiev e até agora rejeitou conversas que se concentram em qualquer outra coisa além de impulsionar a Ucrânia em sua luta contra a Rússia, segundo dois diplomatas ocidentais.

    Eles acrescentaram que houve discussões sobre o envio de um ou mais membros do governo de Zelensky para um local externo onde um governo poderia ser estabelecido caso Kiev caia e Zelensky não queira ou não consiga sair.

    “Os ucranianos têm planos sobre os quais não vou falar ou entrar em detalhes para garantir que haja continuidade do governo de uma forma ou de outra, e vou deixar por isso mesmo”, disse o secretário do Estado norte-americano, Antony Blinken, em entrevista à CBS no domingo (6).

    Autoridades dos EUA e da Europa acreditavam nos primeiros dias da guerra que a mudança de Zelensky para Lviv poderia ser viável porque não estava claro se a Rússia teria como alvo o oeste da Ucrânia. Mas agora, dada a dramática escalada da Rússia nos últimos dias contra alvos civis em toda a Ucrânia, eles não têm tanta certeza de que a Rússia poupará qualquer centímetro do território ucraniano.

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