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    “Inflação do aluguel” sobe 1,83% em fevereiro; em 12 meses, alta é de 16,12%

    Em fevereiro de 2021, o índice havia subido 2,53% e acumulava alta de 28,94% em 12 meses

    Ligia Tuondo CNN Brasil Business

    Conhecido como “inflação do aluguel” — por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor — o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) subiu 1,83% em fevereiro, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta sexta-feira (25).

    A variação veio em linha com as expectativas de analistas de mercado e muito próxima à verificada em janeiro, quando foi de 1,82%.

    Com este resultado o índice acumula alta de 3,68% no ano e de 16,12% em 12 meses. Em fevereiro de 2021, o índice havia subido 2,53% e acumulava alta de 28,94% em 12 meses.

    Commodities, como soja, milho e combustíveis, foram a maior influência da inflação do produtor, destaca o estudo, com destaque para o diesel, que foi de 2,30% para 5,53% em fevereiro. “A contribuição desses três itens respondeu por 45% da taxa apurada pelo IPA”, afirma André Braz, coordenador dos índices de preços, em nota.

    Vale ressaltar que o IGP-M é composto por três subíndices: o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado), o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado) e o INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado).

    IPA

    O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) subiu 2,36% em fevereiro, ante 2,30% em janeiro. O subíndice teve grande influência do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,11% para 6,89%, no mesmo período, diz a FGV.

    O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção também tiveram variação significativa de janeiro para fevereiro, de queda de 0,19% para alta de 5,40%.

    IPC

    O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) variou 0,33% em fevereiro, ante 0,42% em janeiro. Nesse subíndice, cinco das oito classes de despesa tiveram queda mensal.

    A FGV destaca como principal contribuição o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,94% para -0,10%). “Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 4,27% em janeiro para 2,02% em fevereiro”, diz o estudo.

    Outro destaque entre as quedas foram os grupos Vestuário (1,17% para 0,20%), Habitação (0,33% para 0,13%), Alimentação (1,15% para 1,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,07% para 0,05%).

    “Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: roupas (1,29% para 0,32%), condomínio residencial (1,45% para 0,01%), frutas (8,51% para 3,64%), plano e seguro de saúde (-0,29% para -0,49%)”.

    Do lado das altas, vêm os grupos Transportes (-0,17% para 0,26%), Comunicação (0,13% para 0,38%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,16%).

    INCC

    O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) variou 0,48% em fevereiro, ante 0,64% em janeiro. Nesse, as variações foram: Materiais e Equipamentos (1,05% para 0,56%), Serviços (1,28% para 1,69%) e Mão de Obra (0,14% para 0,19%).

     

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