Começando pelo Carnaval, Rio quer veto para não vacinados em todos os eventos
Meta é do secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, que discute protocolos para blocos de rua em lugares cercados e desfiles na Sapucaí
A prefeitura do Rio de Janeiro prepara um freio para impedir pessoas que não tenham a vacina contra a Covid-19 de participarem de todos os eventos na cidade. A exigência está sendo preparada para começar a valer amplamente no Carnaval.
O plano A da prefeitura é promover um ‘carnaval para vacinados’. Para isso, tanto nos blocos –que devem se transformar em “festas cercadas”– quanto nos desfiles do Sambódromo da Marquês de Sapucaí o passaporte de vacinação será exigido.
O secretário de saúde do município, Daniel Soranz, informou à CNN que o plano da prefeitura é seguir o que países europeus já têm feito nos últimos meses, fechando o cerco a não vacinados. A intenção é de que no carnaval seja exigida, inclusive, a dose de reforço.
Pelas contas da prefeitura, o Rio figura como uma das grandes cidades com maior adesão à vacina, com 94,6% da população com 12 anos ou mais imunizada com duas doses.
A dose de reforço, no entanto, ainda tem sido um desafio, com 32,6% desse mesmo público-alvo vacinado. Mas boa parte da população ainda não teve o aval para buscar a vacina no posto, porque é necessário o intervalo de quatro meses entre a segunda dose e o reforço.
Uma das estratégias tem sido oferecer a terceira dose para quem alega motivos relacionados à saúde ou uma viagem, por exemplo. Os postos já têm autorização para aplicar a vacina nas pessoas que procurarem uma unidade de saúde com essa alegação.
O passaporte vacinal já é amplamente exigido na cidade do Rio de Janeiro hoje. O município determina que a pessoa apresente a comprovação para entrar em lugares como academias, cinemas, museus, teatros, bares, restaurantes, hotéis, shows e feiras de negócios.
[cnn_galeria active=”false” id_galeria=”637570″ title_galeria=”Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19″/]