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    Mercados sinalizam mais um dia de alívio; Precatórios e Copom são foco no Brasil

    Novas notícias sobre a variante Ômicron da Covid-19 e tensões geopolíticas entre EUA e Rússia são o foco no mercado internacional

    Priscila Yazbekda CNN , Em São Paulo

    Os mercados sinalizam mais um dia de alívio nesta terça-feira (7), com a PEC dos Precatórios e a reunião do Copom — que começa nesta terça-feira e vai até amanhã –, com foco no Brasil.

    Começando pelo exterior, os futuros americanos estendem as altas de segunda-feira (6) e sobem mais de 1% pela manhã, com notícias que indicam menor gravidade da variante Ômicron. Entre elas, a farmacêutica GSK disse que seu tratamento com anticorpos funciona contra todas as mutações do vírus.

    Ainda assim, a variante inspira cautela. Nova York disse que vai adotar o passaporte de vacina obrigatório para empresas do setor privado, a partir de 27 de dezembro.

    Investidores também ficam de olho na escalada de tensões geopolíticas. Vladimir Putin e Joe Biden terão um encontro virtual nesta terça-feira (7), ao meio-dia.

    Essa reunião ocorre após Biden ameaçar impor sanções à Rússia, caso o país invadisse a Ucrânia. Além disso, os Estados Unidos confirmaram que não vão enviar a delegação diplomática para as Olimpíadas de Inverno de Pequim, em março.

    Na Europa, as bolsas também sobem, seguindo o movimento do exterior. Já na Ásia, as bolsas fecharam em alta com a chegada de estímulos na China. O índice de tecnologia em Hong Kong subiu quase 4%, puxado pela alta de 12% das ações do Alibaba Group, depois do anúncio de mudanças de gestão.

    Brasil

    No Brasil, investidores seguem de olho na PEC dos Precatórios. Diante da resistência de parlamentares ao fatiamento da PEC, a analista Thais Arbex apurou que o governo quer acionar o plano B: a edição de uma medida provisória para pagar a primeira parcela de R$ 400 do auxílio já nesta sexta-feira (10).

    Além disso, o Banco Central tem sua última reunião do ano para decidir o futuro da Selic. O encontro acontece em meio à escalada nos preços da economia.

    Investidores também monitoram a decisão da ministra Rosa Weber, que liberou as emendas de relator previstas pra 2021 e a aprovação no Congresso do texto-base do orçamento de 2022.

    Entre as notícias de empresas, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processo para investigar um possível vazamento de informação na Petrobras, depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a estatal anunciaria redução nos combustíveis.

    Depois do movimento da CVM, o presidente disse que queria dizer que o preço da gasolina tem que cair, não que estava antecipando algo. A Petrobras, por sua vez, negou aumento de preço.

    O mercado já começa a escolher seus candidatos para 2022. Na segunda-feira (6), o presidente do conselho de um dos maiores bancos do país disse que o maior medo do mercado hoje é Bolsonaro em 2023, porque ele é muito errático e deixa a bolsa volátil. Já Lula, se tiver Alckmin como vice, pode trazer certa segurança.

    O índice Ibovespa Futuro sobe 1,37%, a 108.772 pontos, com o dólar em queda de 0,61% a R$ 5,65. O S&P também registra alta, de 1,29%, a 4.651 pontos.

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