Polícia do Rio investiga “sacolés com bala” em blocos de Carnaval
Em nota, a PMERJ informou que o material compartilhado nas redes deve se tornar objeto de investigação
A Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE) abriu uma investigação sobre uma suposta venda de sacolés com MDMA, que foi chamado redes como “sacolé com bala”, como é conhecido a droga sintética, que também é usada para a fabricação de ecstasy.
Em nota à CNN, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) informou que esse tipo de material que viralizou nas redes sociais deve se tornar alvo de investigação.
Uma publicação sobre o “sacolé de bala” viralizou no X, antigo Twitter. A venda ocorreu no último domingo (14), em um ensaio de um bloco no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio.
Na placa de venda, os doces de vodca, nos sabores morango e coco, eram vendidos por R$ 30.
Ainda em nota, a PM afirmou que atua no policiamento ostensivo, e que, sendo detectado crime em flagrante, os envolvidos serão presos.
A substância é normalmente consumida por via oral, em forma de pó, comprimidos ou cápsulas.
O consumo é proibido no Brasil, sendo crime no artigo 28 da Lei das Drogas, que prevê o porte de drogas para uso pessoal; e no artigo 33, para aquele que vender ou produzir – a pena varia de 5 a 15 anos de reclusão.
Riscos
O consumo do MDMA associado ao sacolé pode mascarar o efeito da droga, durante o primeiro momento.
Em caso de uma intoxicação, pode causar convulsões, confusão mental e até levar a morte.
