Passaporte da vacina não previne infecção, diz Queiroga
"O passaporte de vacina não é um salvo conduto para garantir que o indivíduo não transmita o vírus", disse Queiroga
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, no começo da tarde desta terça-feira (30) que o passaporte da vacina é um dos critérios usados para tentar impedir a disseminação da variante Ômicron no Brasil, mas que seu potencial é limitado.
“O passaporte da vacina não é um salvo conduto para garantir que o indivíduo não transmita o vírus”, disse.
O Ministério da Saúde está considerando um “pacote de critérios” para tomar medidas contra a nova variante, afirmou Queiroga. “Sobretudo reforçar a questão das testagens”, destacou. “Vamos verificar o que a OMS tem decidido para tomar uma decisão que traga mais segurança ainda para a população brasileira”, completou.
Novas restrições na África
O ministro disse que avalia novas restrições a países africanos e revelou que a Angola, um dos países com maior fluxo de migrantes da África para o Brasil, pediu para que não fosse incluído entre os países com voos restritos.
“A Angola, por exemplo (…) recebemos uma solicitação para avaliar a situação deles [angolanos] em particular. Eles colocam em consideração o fato de terem sido rigorosos com a questão da testagem”, disse.
Europeus sem restrições
Mesmo com casos da variante Ômicron em países da Europa, o Ministério da Saúde não prevê restrições a países do continente.
“Neste momento, não estamos avaliando (restrições a países europeus)”, disse Queiroga. “Mas tudo isso passa a ser discutido”, completou o ministro.
O último levantamento feito pela CNN apontou os países europeus que já registraram caso:
- Bélgica
- Inglaterra
- Escócia
- Alemanha
- Itália
- Holanda
- Dinamarca
- Portugal
- Espanha
- Suécia