É pouco provável que MDB mude decisão sobre precatórios, diz líder na Câmara
À CNN, Isnaldo Bulhões ainda afirmou que furar o teto de gastos e causar uma insegurança fiscal não é alternativa para a criação do Auxílio Brasil
O líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões (MDB-AL), afirmou nesta quinta-feira (4), em entrevista à CNN, que é pouco provável que a bancada da legenda mude a decisão para o segundo turno da votação da PEC dos Precatórios.
Para ser aprovada, a PEC precisa do apoio de 308 deputados em dois turnos de votação, e agora, após aprovação em primeiro turno nesta madrugada, será votada uma segunda vez pelos parlamentares.
O MDB fechou questão contra a aprovação da PEC, mas 10 de seus parlamentares votaram pela aprovação do texto-base da proposta.
“É pouco provável que a bancada mude de posição até a votação do segundo turno da PEC. O entendimento do partido, desde a implantação do teto de gastos, que foi na época que o presidente Temer estava no exercício do mandato, foi sempre de preservá-lo”, afirmou o deputado.
Bulhões ainda afirmou que furar o teto de gastos e causar uma insegurança fiscal não é alternativa para a criação do Auxílio Brasil.
“Não é alternativa furar o teto de gastos e causar uma insegurança fiscal para criar um novo programa ou o aperfeiçoamento dele. Nós defendemos o programa, mas não dá para substituir a alternativa da segurança fiscal pela insegurança, tendo o mesmo efeito na distribuição”, afirmou Bulhões.
(Publicado por Daniel Fernandes)