Filho de Priscilla Presley desabafa sobre luta contra vício: “Minha mãe ajudou”
Navarone Garcia, que é brasileiro, revelou que chegava a desembolsar US$ 3.000 em Fentanil durante o auge de seu vício em drogas
O filho de Priscilla Presley, Navarone Garcia, revelou que chegava a desembolsar US$ 3.000 (aproximadamente R$ 14.600 na cotação atual) em Fentanil durante o auge de seu vício em drogas.
O músico de 36 anos, é brasileiro, fruto do relacionamento da atriz com o produtor brasileiro Marco Antonio Garcia, conhecido como Marco Garibaldi e afirmou que sua batalha contra a dependência do analgésico quase lhe custou a vida, creditando sua mãe por ajudá-lo no período de reabilitação.
Em entrevista ao jornal britânico “The Sun”, o astro fez um desabafo sobre os perigos da substância. “Não recomendo a ninguém, porque é altamente letal. Se você não tiver tolerância, pode morrer na primeira vez que usar. É uma coisa assustadora, realmente assustadora. Fui para a casa da minha mãe por cerca de três semanas a um mês, recuperando-me do meu problema. Minha mãe me ajudou. Eu estava debilitado, era um inútil. Ela me ajudava a fazer tudo”, contou ele.
Segundo Navarone, o Fentanil, que se tornou a crise de saúde pública mais grave nos Estados Unidos, responsável por quase dois terços de todas as overdoses no país, é misturado a outras substâncias ilícitas.
“Não sei como isso aconteceu, mas toda a heroína nos Estados Unidos começou a conter Fentanil. Inadvertidamente, eu estava usando Fentanil. De repente, fiquei viciado. Com a heroína, [o efeito] durava cerca de seis a oito horas, mas com o Fentanil, você tem que usar a cada 45 minutos ou começa a passar mal. Logo, cheguei a um ponto em que se tornou bastante custoso. Eu estava gastando US$ 3.000 por mês em Fentanil. Era insuportável”, lamentou.
Ainda na entrevista, o músico também abordou seu relacionamento com a falecida irmã, Lisa Marie Presley, fruto do casamento de sua mãe com Elvis Presley. Lisa, que também lutou contra o vício em drogas, faleceu em 2023, aos 54 anos, vítima de uma parada cardíaca causada por sequela de uma obstrução intestinal.
“Eu realmente amava minha irmã e tentei diversas vezes ter um relacionamento melhor com ela. No entanto, cheguei a um ponto em que percebi que nos daríamos melhor se simplesmente não nos víssemos”, admitiu ele.