Alta da confiança do consumidor é reflexo do avanço da vacinação, diz economista
À CNN, Claudia Perdigão, do FGV IBRE, disse que imunização trouxe perspectiva de normalização da atividade econômica
A subida de 1,0 ponto da confiança do consumidor no mês de outubro, de acordo com indicador divulgado nesta segunda-feira (25) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), era esperada, segundo a avaliação da economista do FGV IBRE, Claudia Perdigão.
Em entrevista à CNN, ela explicou: “Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, era esperada uma recuperação das expectativas devido à perspectiva de normalização da atividade econômica.”
A economista destaca que também é esperada uma “recuperação do segmento de serviços para o final de ano, com o período de festas.”
A percepção dos consumidores, por sua vez, variou 0,3 ponto no último mês. Perdigão atribui a oscilação ao “cenário de desemprego alto e inflação considerável, esses fatores afetam os consumidores de maneira desigual quando olhamos por perspectiva de faixa de renda.”
Claudia Perdigão ainda avalia que o índice de confiança do consumidor reflete “o dia a dia da família brasileira”: “Quando observamos por esse aspecto, percebemos relação com o mercado de trabalho, influência da inflação.”
“Um dos índices que sofreu mais foi compras para bens duráveis, é um fator que determina como as famílias planejam as compras futuras e é um bom indicador do consumo para os próximos meses”, completou.