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    Cotado para vaga de Dino defende ênfase em segurança

    Wellington Cesar Lima e Silva, secretário de Assuntos Jurídicos, é ex-chefe do Ministério Público (MP) na Bahia e atualmente é responsável pelo Diário Oficial da União

    Tainá Falcãoda CNN , Brasília

    O secretário de Assuntos Jurídicos, Wellington Cesar Lima e Silva, já demonstra a aliados que tem disposição em assumir o cargo, desde que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteja convencido de que ele tem musculatura para desempenhar a função.

    Lima e Silva nega que tenha recebido convite ou tratado do assunto diretamente com Lula, com quem mantém frequente contato em razão do cargo que exerce no Planalto. Ele trabalha diretamente com a Presidência e é responsável pelo Diário Oficial da União.

    Fontes próximas a Lima e Silva indicam que ele não tem restrições à divisão do ministério da Justiça, para atender uma pasta exclusivamente dedicada à Segurança Pública. A ideia é defendida por uma corrente do PT que sonha com mais espaço na Esplanada dos Ministérios.

    O secretário de Assuntos Jurídico não rejeita a ideia, mas enxerga como saída mais eficaz, a reorganização do ministério com maior “ênfase” em segurança.

    Ex-chefe do MP na Bahia, Lima e Silva, acredita que a pasta precisa se aproximar mais da Polícia Federal, especialmente, com apoio da “expertise” da inteligência para investigações.

    A aliados, ele faz críticas ao excesso de atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública em assuntos regionais: “o governo não pode agir como secretario de Segurança nos estados”, relata uma fonte.

    Sob reserva, Silva e Lima também defende que a comunicação da Justiça seja melhor aproveitada, com medição dos resultados e prestação de contas à população. Dino foi criticado, recentemente, por divulgar um Plano de Segurança a toque de caixa, após a execução por engano de médicos no Rio de Janeiro.

    A indicação do ex-procurador-geral da Bahia conta com apoio de peso da bancada da Bahia no governo, com Jaques Wagner, líder do governo no Senado e o ministro Rui Costa como padrinhos.

    No Planalto, embora o nome do secretário tenha ganhado força, a preferência, segundo ministros, ainda é pelo ex-ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski.

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