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    Após jantar, presidente da CPI manifesta apoio a André Mendonça para o STF

    ‘Não tenho nada contra ele. Não misturo as coisas. É uma pessoa do bem’, afirmou Omar Aziz

    Basília Rodriguesda CNN , de Brasília

    Apesar de crítico ao governo, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou à CNN que não tem resistência ao nome de André Mendonça à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal. “Não tenho nada contra ele. Não misturo as coisas. É uma pessoa do bem. Tem que aguardar a sabatina”, disse à coluna nesta quinta-feira (26). Aziz participou do jantar de apoio do PSD a Mendonça ontem à noite (25). A legenda fechou questão favorável à indicação.

    O encontro ocorreu no apartamento do senador Lucas Barreto (PSD-AP), em Brasília. No cardápio, iguarias, que foram de pirarucu a pernil de javali.

    Mendonça, de acordo com relatos, reafirmou compromisso de manter diálogo com o Parlamento. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, participou do jantar, ao lado de 8 dos 11 senadores do partido. Apesar de não ser da legenda, o senador Esperidião Amim (PP-SC) também esteve presente e fez um discurso sobre a confiança que nutre por Mendonça, se referindo a ele como alguém que não dá com uma mão para retirar com outra.

    Do ponto de vista político, a leitura de alguns senadores é a de que Mendonça não vem contando com a articulação do governo para que a indicação flua. O próprio indicado tem se desdobrado em encontros e conversas. O principal objetivo hoje é convencer o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre, a marcar a data da sabatina de Mendonça.

    A demora para sabatiná-lo, avaliam senadores, tem criado um ambiente de vitimização de Mendonça, que viu a aprovação do nome de Augusto Aras para procuradoria geral da República, enquanto sua indicação segue em banho maria.

    Além do PSD, as bancadas do PL, do Cidadania e integrantes do MDB já cobraram a marcação da sabatina. Como parte da pressão em cima de Alcolumbre, apoiadores de Mendonça tem atribuído as dificuldades a questões religiosas. “André Mendonça, como todos já colocaram aqui, é uma pessoa que tem qualificação técnica para isso e não se pode subjugá-lo por uma disposição religiosa”, afirmou a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

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