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    Milei adia anúncio do ministro da Economia e culpa Massa; ex-BC de Macri é um dos cotados

    Entre nomes mais citados como possíveis escolhas de Milei estão vários nomes que já participaram de governos passados, como nas gestões de Maurício Macri e Carlos Menem

    Fernando Nakagawada CNN , em Buenos Aires

    A escolha mais esperada do novo governo de Javier Milei é o cargo de ministro da Economia. A pessoa indicada terá como missão tentar arrumar os graves problemas da segunda maior potência econômica da América do Sul. O presidente eleito planejava anunciar o escolhido nesta segunda-feira (20), mas mudou de ideia com a possibilidade de Sergio Massa, atual ministro e derrotado nas urnas, pedir licença do cargo.

    Entre os mais citados como possíveis escolhas de Milei estão vários nomes que já participaram de governos passados, como nas gestões de Maurício Macri e Carlos Menem.

    Federico Sturzenegger é um dos mais citados. Ele foi presidente do Banco Central da Argentina entre os anos de 2015 e 2018 durante o governo Macri. Tem muito trânsito no mercado financeiro, e poderia abrir portas para o país em uma provável renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional.

    Mais cedo, em entrevista à Rádio Continental, Milei disse que Sturzenegger é “um dos mais brilhantes economistas” da Argentina.

    Nessa entrevista, disse sua intenção era anunciar nesta segunda-feira o nome do novo ministro. Mas decidiu adiar após os rumores de que Massa poderia deixar o cargo de ministro da Economia – ele manteve a posição mesmo durante a campanha eleitoral.

    “Tinha o plano de anunciar hoje, mas diante da canalhada feita pelo ministro Massa (a possibilidade de deixar o ministério) vão torpedear o novo ministro da Economia antes mesmo de assumir. O cenário mudou ontem à noite”, disse na entrevista à rádio. “Não posso expor o meu ministro a um lamaçal gerado pela irresponsabilidade do ministro Massa”.

    Roque Fernández é outro citado. Ele foi presidente do BC entre 1991 e 1996 e depois ocupou o Ministério da Economia entre os anos de 1996 e 1999, no governo Menem.

    Carlos Rodríguez é mais um nome citado. Ele foi secretário de Política Econômica entre 1997 e 1998 no governo Menem. Também trabalhou no FMI em Washington, nos Estados Unidos.

    O quarto nome é o de Darío Epstein, que foi presidente da Comissão de Valores Mobiliários da Argentina entre os anos de 1992 e 1994.

    Banco Central

    A indicação para o Banco Central é tida como “mais fácil” pelo entorno de Milei. Para o posto, há expectativa de indicação de Emílio Ocampo, economista que defende a dolarização da economia argentina para acabar com a inflação. Ele é considerado uma das maiores influências recentes do presidente eleito nos temas econômicos.

    Veja também – Milei defende Estado menor e economia ultraliberal

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