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    Correspondente Médico: Mulher não vacinada morre após contrair duas variantes

    Neurocirurgião Fernando Gomes analisou caso de idosa contaminada por cepas diferentes ao mesmo tempo

    Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo

    Na edição desta segunda-feira (12) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes analisou o caso de uma mulher, de 90 anos, que morreu após ser infectada por duas variantes do coronavírus ao mesmo tempo. A belga foi contaminada pelas cepas Alfa, identificada primeiro no Reino Unido, e Beta, originária da África do Sul.

    Segundo os médicos que acompanham o caso, ela provavelmente contraiu a infecção de pessoas diferentes. A idosa não havia sido vacinada.

    Exemplificando com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, Gomes explicou que uma variante não “predomina” mais que a outra no organismo. “Um problema não imuniza do outro. Estamos numa situação de pandemia em que se tem variantes circulando de uma forma livre”, afirmou o médico.

    “Essa senhora, que não foi vacinada, teve contato com duas pessoas infectadas com cepas diferentes, não existe sobrepujança de uma cepa em relação a outra. Ela teve o azar de ter contato no mesmo momento e desenvolvido os dois vírus da mesma forma”, completou.

    “É uma coincidência negativa, por sorte temos o sistema imunológico que briga com os dois da mesma forma. Sabemos que as variantes têm diferenças, mas, em linhas gerais, acaba sendo o mesmo jeito, o sistema imunológico dela precisou trabalhar isso. Lembrando que, provavelmente, se tivesse sido vacinada, teria sido bem diferente.”

    Variantes do coronavírus
    No quadro Correspondente Médico, dr. Fernando Gomes falou sobre caso de idosa que morreu após infecção por duas variantes
    Foto: Reprodução/CNN Brasil (12.jul.2021)