Pfizer fará reunião com autoridades dos EUA sobre dose de reforço
Farmacêutica estuda possível necessidade de dose extra entre seis meses e um ano após vacinação
Uma para muitos especialistas à medida que as variantes se espalham é se a população precisará de reforços para suas vacinas.
A Pfizer irá virtualmente se reunir com oficiais do governo dos EUA na noite de segunda-feira (12) para discutir a eventual necessidade de doses de reforço de sua vacina contra a Covid-19, de acordo com um porta-voz da empresa e dois funcionários do governo, que deram as informações à CNN.
A reunião é vista como uma cortesia, e a orientação federal sobre doses de reforço não deve mudar imediatamente após a reunião, disse um oficial de alto escalão da saúde.
Na semana passada, a Pfizer/BioNTech reiterou sua expectativa de que as pessoas possam precisar de reforços em suas vacinas em seis meses a um ano, citando o declínio da imunidade que estão observando entre as pessoas que receberam a vacina.
A empresa também disse que buscará autorização de uso de emergência para um reforço da Food and Drug Administration dos EUA em agosto. Mas alguns especialistas argumentam que os dados mostram que os reforços ainda não são necessários.
“Os americanos que foram totalmente vacinados não precisam de uma dose de reforço neste momento”, disseram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e o FDA. “FDA, CDC e NIH (os Institutos Nacionais de Saúde) estão envolvidos em um processo rigoroso com base científica para considerar se ou quando um reforço pode ser necessário.”
Anthony Fauci também contestou a necessidade neste momento, falando durante o programa “State of the Union” da CNN americana: “Diante dos dados e das informações que temos, não precisamos dar às pessoas uma terceira injeção, um impulso, sobreposta às duas doses que você obtém com o mRNA (vacina Pfizer / BioNTech e Moderna) e a única dose que você recebe (Johnson & Johnson)”, disse ele a Jake Tapper.
Fauci também afirmou que existem estudos em andamento avaliando se e quando os EUA irão recomendar doses de reforço.