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    CPI marca para esta quinta depoimento de vendedor que denunciou suposta propina

    Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse ter recebido pedido de US$ 1 de propina por dose

    Bárbara Baião, da CNN, em Brasília

     A CPI da Pandemia mudou o calendário previsto para esta semana. A comissão marcou para esta quinta-feira (1º) o depoimento do vendedor e representante Luiz Paulo Dominguetti, que afirma ter recebido um pedido de propina do Ministério da Saúde para vender vacinas contra a Covid-19.

    A decisão foi tomada pelo presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), após Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, obter um habeas corpus para poder ficar em silêncio durante o depoimento que daria à comissão.

    Presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz
    Presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz
    Foto: Pedro França/Agência Senado

    Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, relatou um suposto pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina da AstraZeneca em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

    Após a declaração de Dominguetti, o homem que teria feito o pedido de propina, Roberto Ferreira Dias, foi exonerado do cargo que ocupava, o de diretor de Logística do Ministério da Saúde. A pasta afirma que a demissão já estava prevista. O anúncio foi feito após a divulgação da reportagem.

    Se prosseguisse com o planejamento inicial, a CPI da Pandemia iria para o segundo dia consecutivo com um depoente que, apesar de ser obrigado a comparecer, conseguiu o direito de não responder às perguntas dos senadores. Foi o que ocorreu com o empresário Carlos Wizard, que permaneceu em silêncio durante os questionamentos feitos a ele nesta quarta-feira (30).