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    Demissão de servidor foi por cautela e talvez tenha sido apressada, diz senador

    Marcos Rogério (DEM-RO) defende governo e diz que não há provas de corrupção na gestão Bolsonaro

    Gregory Prudenciano, Juliana Alves e Rudá Moreira, da CNN em São Paulo e Brasília

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (30), o senador Marcos Rogério (DEM-RO), integrante da base governista, disse que a demissão do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, foi uma decisão baseada em cautela, mas que pode até ter sido apressada. 

    A demissão do servidor foi anunciada na terça-feira (29) e publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União. Roberto Dias perdeu o cargo depois que uma reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” revelou que Dias teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina da AstraZeneca, segundo relato do empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply.

    “Foi uma medida de cautela, e talvez um pouco apressada, mas, em nome da cautela, se optou por esse caminho”, disse Marcos Rogério. 

    À CNN, o senador, que tem se destacado na defesa do governo durante as sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, disse que “nenhum governo está livre de ter dentro do seu espaço de poder” casos de desvios ou de corrupção, mas ressaltou que “até agora não temos nenhuma evidência de que tenha acontecido caso de corrupção no governo federal”. 

    “As acusações são vagas, sem lastro probatório”, sustentou o parlamentar, para quem não é possível afirmar qualquer caso de corrupção diante do apresentado até agora, nem no caso desse suposto pedido de propina e nem no caso da compra da vacina Covaxin, ambos investigados pela CPI da Pandemia. 

    Ricardo Barros 

    Questionado sobre uma eventual destituição do deputado Ricardo Barros (PP-PR) do cargo de líder do governo na Câmara, Marcos Rogério avaliou ser muito cedo para falar em substituir Barros, que “está no pleno exercício de suas funções”. 

    Em depoimento à CPI na sexta-feira (25), o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, afirmaram aos senadores que o presidente Jair Bolsonaro teria dito que Barros estaria envolvido em um “rolo” no Ministério da Saúde, associado à compra da Covaxin. 

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