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    Enquanto Hamas tiver reféns, não haverá cessar-fogo, avalia professor

    À CNN Rádio, Lucas Carlos Lima disse que liberação de reféns deverá ser “primeira concessão” do grupo radical islâmico

    Amanda Garciada CNN

    Enquanto houver reféns sob o controle do Hamas, não haverá cessar-fogo, segundo o professor de direito internacional da UFMG Lucas Carlos Lima.

    À CNN Rádio, ele afirmou que a liberação deles deverá ser a “primeira concessão” do grupo radical islâmico como “gesto de boa vontade.”

    As autoridades israelenses acreditam que ao menos 199 pessoas estão detidas em Gaza, enquanto o Hamas disse que o número está entre 200 e 250 reféns.

    O especialista lembrou que fazer reféns é prática “totalmente proibida no direito internacional humanitário.”

    Segundo Lucas Carlos, a resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU é interessante, já que “tenta construir consenso.”

    Ontem, um texto russo, que não condenava as ações do Hamas, foi rejeitado.

    No caso brasileiro, “há o uso da expressão de que inequivocamente rejeita e condena ataques terroristas do Hamas.”

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    “Veremos se essa linguagem vai passar, pois todo o resto são pedidos importantes, como liberação de reféns e respeito ao direito humanitário e a civis”, completou.

    O Brasil exerce “papel de liderança na América Latina”, com equidistância necessária entre as partes para exercer papel de mediação, e “isso é importante para fazer dar certo uma resolução”.

    *Com produção de Isabel Campos

     

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