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    Como assistir ao eclipse do “anel de fogo” neste sábado (14)

    Assista ao vivo ao fenômeno; na maior parte do Brasil, eclipse será parcial, mas regiões do Norte e Nordeste poderão observar o eclipse anular

    Da CNN

    Neste sábado (14), um espetáculo celestial poderá ser visto nas Américas do Norte, Central e do Sul, quando um eclipse solar anular criará um “anel de fogo” no céu.

    Você pode assistir ao fenômeno por aqui, já que ele está sendo transmitido ao vivo pelo Observatório Nacional.

    Os eclipses solares anulares ocorrem da mesma maneira que os eclipses solares totais, no entanto, como a lua está no ponto mais distante da sua órbita da Terra, não consegue bloquear completamente o sol. Em vez disso, a luz do sol envolve a sombra da lua, criando o chamado anel de fogo.

    Não perca a chance de ver este evento, pois um eclipse anular não ocorrerá novamente nesta parte do mundo até 2046, de acordo com a Nasa.

    “É diferente de todas as experiências que você já teve antes”, disse Mitzi Adams, chefe assistente da Seção de Heliofísica e Ciência Planetária do Marshall Space Flight Center da Nasa. “É como se alguém colocasse uma tigela no topo da Terra, logo acima de onde você está. No meio do dia fica mais escuro, mas ainda dá para ver luz ao redor da borda”.

    A que horas ocorre o eclipse solar anular?

    O eclipse solar anular começará nos Estados Unidos às 9h13, pelo horário local, e passará de Oregon até a Costa do Golfo no Texas.

    Depois de deixar os EUA, o eclipse cruzará o México, Belize, Honduras, Panamá e Colômbia antes de terminar na costa atlântica da América do Sul, em Natal, no Brasil, por volta das 16h45.

    O fenômeno será visível de todo o Brasil. Na maior parte do país, será visto como parcial, mas algumas regiões do Norte e Nordeste poderão observar uma espécie de “anel de fogo” brilhante formado pela posição da Lua sobre a estrela central.

    Aqueles que estiverem nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco poderão apreciar o eclipse do dia 14 como anular.

    Confira o melhor horário para observar o eclipse em cada capital brasileira.

    Pode ver o eclipse a olho nu?

    Não! Segundo informações da astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, “em hipótese alguma se deve olhar diretamente para o Sol, nem mesmo com o uso de películas de Raio-x, óculos escuros ou outro material caseiro”.

    Nunca é seguro olhar diretamente para o sol sem usar proteção especializada. É possível observar o fenômeno com segurança de maneira direta ou indireta, mas, na primeira opção, é indispensável o uso de um instrumento apropriado.

    O ideal é utilizar filtros que cumpram o padrão internacional de ISO 12312-2. Vale lembrar que óculos de Sol comuns não são seguros para olhar diretamente para o Sol, por mais escuras que sejam as lentes.

    Grupo de jovens observam eclipse do sol com óculos especiais de proteção solar / Divulgação/Alpine Astronomical

    Lembre-se de que não adianta utilizar óculos de sol comum, celulares, chapa de raio-x e câmeras ou telescópios sem filtros apropriados.

    Caso no dia do eclipse você não disponha de um equipamento seguro para observar o fenômeno, outra possibilidade é recorrer da observação indireta, feita através de uma projeção.

    “É bem fácil construir um aparato. Pode-se simplesmente usar um pedaço de papelão, como, por exemplo, uma tampa de caixa de pizza, e fazer um furo no meio. Coloca-se um papel branco no chão e direciona-se o furo para a direção do Sol. O eclipse é visto tranquilamente no papel no chão”, recomenda Josina.

    O que pode ser visto?

    Aqueles que estão no caminho do eclipse anular vão poder ver várias fases do evento. Primeiro, quando a lua começar a passar na frente do sol, criará um eclipse parcial em forma de meia-lua, fazendo parecer que a lua está dando uma mordida na nossa estrela.

    Uma hora e 20 minutos após o início do eclipse parcial, a lua deve ficar diretamente na frente do sol, criando o anel de fogo (também chamado de anularidade). Dependendo da sua localização, esta fase dura entre um e cinco minutos.

    'Anel de fogo' – eclipse
    Eclipse solar é visto sobre o Parlamento do Reino Unido, em Londres / Dan Kitwood/Getty Images

    Durante a anularidade, o céu ficará mais escuro, embora não tão escuro como durante um eclipse solar total, quando toda a luz do sol é bloqueada. Os animais podem se comportar como ao anoitecer e o ar pode parecer mais frio, de acordo com a Nasa.

    A lua continuará sua jornada através do sol por mais uma hora e 20 minutos, criando outro eclipse parcial, antes que ela saia de vista.

    Dá para fotografar o eclipse?

    Se quiser capturar suas memórias do eclipse por meio de fotos, primeiro precisa garantir que sua câmera tenha um filtro solar protetor. Não se esqueça de pegar um tripé para evitar que a imagem do anel de fogo fique borrada à medida que o céu escurece.

    Focar manualmente a câmera e alterar a exposição pode ajudar com a escuridão à medida que ela aumenta durante o evento, de acordo com a Nasa.

    Embora todos os olhos estejam voltados para o eclipse que está acontecendo acima, observe também o ambiente ao seu redor, a paisagem incomumente escura e as sombras criadas pelo eclipse.

    Parado perto de uma árvore frondosa? Os pequenos espaços entre as folhas irão salpicar padrões da fase do eclipse no solo, o que contribui para uma ótima foto.

    “As fotos reais serão das pessoas ao seu redor apontando, olhando boquiabertas e observando”, disse o fotógrafo da Nasa, Bill Ingalls. “Serão ótimos momentos para capturar e mostrar a emoção de tudo”.

    *Publicado por Fernanda Pinotti, com informações Ashley Strickland, da CNN Internacional

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