Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    42% dos norte-americanos dizem que renda está abaixo dos níveis pré-pandemia

    A maioria viu renda diminuir após fechamentos de empresas, demissões, cortes de salários ou redução de horas, diz pesquisa

    Anna Bahney, do CNN Business

    Nove meses após o início da pandemia, 42% dos norte-americanos dizem que suas rendas familiares ainda estão abaixo do que eram antes do início do surto de coronavírus, de acordo com uma nova pesquisa divulgada pelo site Bankrate.com.

    Metade das famílias dos EUA disse ao Bankrate que sua renda foi atingida em algum momento durante a pandemia. No entanto, apenas 17% dos que sofreram uma queda de renda relataram que seus ganhos voltaram aos níveis de antes da pandemia.

    Leia também:
    Caso Itaú: Empresa pode obrigar executivo a se aposentar? Regra faz sentido?
    CEO alemão pede demissão para ficar com a família e estimular carreira da esposa
    ‘Carreira em Y’ pode explicar por que algumas empresas têm chefes tão ruins

    A maioria viu sua renda diminuir após fechamentos de empresas, demissões, cortes de salários ou redução de horas, de acordo com o relatório.

    Enquanto a queda financeira advinda da pandemia continua, com benefícios de desemprego expandidos e moratórias de despejo previstas para expirar no final do ano, 85% dos adultos estão preocupados com um impacto negativo duradouro em sua renda. É um aumento em relação ao percentual de pessoas que relataram a mesma preocupação em junho.

    A pesquisa mostra o impacto financeiro generalizado que permanece com a pandemia, de acordo com Greg McBride, analista financeiro chefe do Bankrate.com. “Mesmo com os norte-americanos voltando ao trabalho, muitos dizem que suas famílias estão ganhando menos do que antes da Covid-19”.

    Como o Congresso continua a correr contra o relógio para liberar um pacote adicional de estímulo, mais da metade dos norte-americanos dizem que levará pelo menos seis meses para que sua renda se recupere. Algumas pessoas, compondo cerca de 6% da amostra, dizem que pensam que sua renda nunca será recuperada. 

    Os mais jovens foram mais propensos a ter suas finanças prejudicadas pela pandemia.

    Mais da metade das famílias da Geração X (idades de 40 a 55 anos) e 63% das famílias da Geração Z (idades de 18 a 23 anos) e da Geração Y (idades de 24 a 39 anos) relataram um impacto negativo em sua renda geral. Os números contrastam com apenas 37% dos Baby Boomers (idades de 56 a 74 anos).

    A probabilidade de uma recuperação financeira diminui com o nível de renda, de acordo com o estudo. Das famílias que ganham US$ 80 mil ou mais anualmente que disseram que sua renda caiu por causa da pandemia, 30% viram um retorno ao normal. Isso é comparado a apenas 9% das famílias que ganham menos de US$ 30 mil por ano.

    À medida que a pandemia continua, os norte-americanos estão cada vez mais preocupados.

    Quase todas (95%) as famílias que tiveram um declínio na renda por causa da pandemia estão preocupadas com mais um golpe nos próximos meses. E não são só os que já sofreram. Das famílias que não viram nenhum impacto negativo em suas finanças, 75% dizem que estão preocupadas com o que virá nos próximos meses.

    “A grande maioria dos norte-americanos está preocupada com um impacto na renda familiar nos próximos meses devido à pandemia”, disse McBride. “Essa preocupação generalizada e hesitação em gastar pesará no ritmo da recuperação econômica”.

    (Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).

    Clique aqui para acessar a página do CNN Business no Facebook

    Tópicos