Enel goiana, antiga CELG, pede registro de companhia aberta à CVM
Caso o pedido seja deferido, a empresa poderá abrir seu capital e ofertar ações publicamente através da bolsa de valores de São Paulo
A Enel Distribuição Goiás, anteriormente conhecida como Companhia Energética de Goiás ou CELG, pediu registro de companhia aberta à CVM nesta segunda-feira (21). Caso o pedido seja deferido, a empresa poderá abrir seu capital.
O pedido se encaixa na categoria B, que não permite negociação de suas ações em mercados regulados (Bolsa de Valores). Assim, “o objetivo primário é conduzir a companhia às melhores práticas de governança corporativa”, diz a empresa.
Resultados de 2019, os últimos disponibilizados no site de Relação com Investidores da empresa, mostram que a empresa tem cerca de 3 milhões de clientes, entre espaços residenciais, comerciais, rurais e outros.
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A receita líquida da empresa foi de R$ 6,02 bi em 2019, ante R$ 5,4 bi em 2018, um aumento de 11%. Apesar disso, o lucro líquido passou de R$ 1,5 bi em 2018 para prejuízo de R$ 99 milhões no ano seguinte. No documento, a empresa afirma que a queda ocorreu por conta da incidência de juros sobre suas dívidas e da variação cambial.
O mercado brasileiro já possui mais de uma dezena de empresas do setor elétrico listadas em bolsa, um setor considerado defensivo pelos analistas. Energisa (ENGI11), CPFL (CPFE3), Engie (EGIE3), AES Tietê (TIET11), Cemig (CMIG4) e Light (LIGT3) são algumas delas.
Italiana de origem e listada na bolsa de Milão, a Enel tem operação em 4 estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiáis.
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